Renovação política

O editorial da Folha de S.Paulo (28/11) "Limites do novo", analisando a desistência do apresentador de TV Luciano Huck à candidatura para a Presidência da República nas eleições em 2018, releva a imensa dificuldade de um outsider, alguém não filiado a um partido tradicional, conseguir a maioria dos votos. A meu ver, o problema não é a escolha do Chefe do Estado pois, felizmente, nosso regime político é democrático e não monárquico, devendo fugir de qualquer forma de autoritarismo. Quem nos deveria governar não é um homem só (Rei, Ditador ou Presidente), mas a pluralidade dos parlamentares (deputados e senadores), eleitos como representantes do povo. Se não renovarmos toda a classe política, conferindo o poder legislativo e administrativo a gente honesta e competente, nada adiantará trocarmos de Presidente. Os mais de 207 milhões de habitantes do Brasil não podem viver na dependência de uma única pessoa, sujeita a influências de ordem cultural, religiosa ou partidária. O futuro do nosso País está na qualidade dos políticos que elegeremos!
Salvatore D' Onofrio
Dr. pela USP e Professor Titular pela UNESP
Autor do Dicionário de Cultura Básica (Publit)
Literatura Ocidental e Forma e Sentido do Texto Literário (Ática)
Pensar é preciso e Pesquisando (Editorama)
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