Rondônia tem o maior rendimento domiciliar per capita da Região Norte
Somente Tocantins e Roraima também possuem rendimentos domiciliares médios acima de R$ 1.000,00 entre os estados amazônicos.
O IBGE divulgou hoje os valores dos rendimentos domiciliares per capita referentes a 2019, para o Brasil e unidades da federação, calculados com base nas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) e enviados ao Tribunal de Contas da União (TCU). Esta divulgação atende à Lei Complementar 143/2013, que estabelece os novos critérios de rateio do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE). Os rendimentos domiciliares são obtidos pela soma dos rendimentos do trabalho e de outras fontes recebidos por cada morador no mês de referência da pesquisa. O rendimento domiciliar per capita é a divisão dos rendimentos domiciliares, em termos nominais, pelo total dos moradores. Estes rendimentos são calculados para cada unidade da Federação e para o Brasil, considerando sempre os valores expandidos pelo peso anual da pesquisa. O Brasil registrou um aumento do rendimento domiciliar per capita de R$ 1.438,67, ou seja, 4,78% a mais do que o rendimento médio por domicílio de 2018, que foi de R$ 1.373,00
Vale ressaltar que o Estado de Rondônia teve um rendimento domiciliar per capita de R$ 1.136,48, cerca de 21% abaixo da média nacional, no entanto, quando comparado com outras unidades amazônicas bem maiores, como Pará, cujo rendimento médio foi de R4 806,76 ou o Amazonas, com R$ 842,08, apresenta uma situação bem melhor em termos de renda. Na região somente Tocantins, com renda de R$ 1.055,60 e Roraima, com R$ 1.043,94 se encontram no patamar acima de R$ 1.000,00.
Rendimento nominal mensal domiciliar per capita da população residente, segundo as Unidades da Federação - 2019
Brasil e Unidades da Federação |
Rendimento nominal mensal per capita 2019.
|
Brasil |
R$ 1.438,67 |
Rondônia |
R$ 1.136,48 |
Acre |
R$ 889,95 |
Amazonas |
R$ 842,08 |
Roraima |
R$1.043,94 |
Pará |
R$ 806,76 |
Amapá |
R$ 879,67 |
Tocantins |
R$ 1.055,60 |
Maranhão |
R$ 635,59 |
Piauí |
R$ 826,81 |
Ceará |
R$ 942,36 |
Rio Grande do Norte |
R$ 1.056,59 |
Paraíba |
R$ 928,86 |
Pernambuco |
R$ 970,11 |
Alagoas |
R$ 730,86 |
Sergipe |
R$ 979,78 |
Bahia |
R$ 912,81 |
Minas Gerais |
R$ 1.357,59 |
Espírito Santo |
R$ 1.476,55 |
Rio de Janeiro |
R$ 1.881,57 |
São Paulo |
R$ 1.945,73 |
Paraná |
R$ 1.620,88 |
Santa Catarina |
R$ 1.769,45 |
Rio Grande do Sul |
R$ 1.842,98 |
Mato Grosso do Sul |
R$ 1.514,31 |
Mato Grosso |
R$ 1.402,87 |
Goiás |
R$ 1.306,31 |
Distrito Federal |
R$ 2.685,76 |
A PNAD Contínua é uma pesquisa domiciliar trimestral que capta informações socioeconômicas e demográficas em 211.000 domicílios, de 3.500 municípios do país. A pesquisa abrange todo o país, exceto áreas especiais como aldeias indígenas, quartéis, bases militares, alojamentos, acampamentos, embarcações, barcos, navios, penitenciárias, colônias penais, presídios, cadeias, asilos, orfanatos, conventos, hospitais e agrovilas de projetos de assentamentos rurais ou setores censitários localizados em terras indígenas. As embaixadas, consulados e representações do Brasil no exterior também não são abrangidos pela pesquisa.
A PNAD Contínua tem como população-alvo os moradores em domicílios particulares permanentes. Não são investigados os moradores em domicílios particulares improvisados, isto é, aqueles que residem em edificações sem dependências destinadas exclusivamente à moradia ou em locais inadequados para uma habitação.
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Colaborador do quenoticias.com.br, Silvio Persivo é Economista com Doutorado em Desenvolvimento Sustentável pelo NAEA, escritor, poeta e professor de Economia Internacional e Planejamento Estratégico da UNIR. E-mail: silvio.persivo@gmail.com