Rondônia tem o maior rendimento domiciliar per capita da Região Norte

29 de fevereiro de 2020 484

Somente Tocantins e Roraima também possuem rendimentos domiciliares médios acima de R$ 1.000,00 entre os estados amazônicos.

O IBGE divulgou hoje os valores dos rendimentos domiciliares per capita referentes a 2019, para o Brasil e unidades da federação, calculados com base nas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) e enviados ao Tribunal de Contas da União (TCU). Esta divulgação atende à Lei Complementar 143/2013, que estabelece os novos critérios de rateio do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE). Os rendimentos domiciliares são obtidos pela soma dos rendimentos do trabalho e de outras fontes recebidos por cada morador no mês de referência da pesquisa. O rendimento domiciliar per capita é a divisão dos rendimentos domiciliares, em termos nominais, pelo total dos moradores. Estes rendimentos são calculados para cada unidade da Federação e para o Brasil, considerando sempre os valores expandidos pelo peso anual da pesquisa.  O Brasil registrou um aumento do rendimento domiciliar per capita de R$ 1.438,67, ou seja, 4,78% a mais do que o rendimento médio por domicílio de 2018, que foi de R$ 1.373,00

Vale ressaltar que o Estado de Rondônia teve um rendimento domiciliar per capita de R$ 1.136,48, cerca de 21% abaixo da média nacional, no entanto, quando comparado com outras unidades amazônicas bem maiores, como Pará, cujo rendimento médio foi de R4 806,76 ou o Amazonas, com R$ 842,08, apresenta uma situação bem melhor em termos de renda. Na região somente Tocantins, com renda de R$ 1.055,60 e Roraima, com R$ 1.043,94 se encontram no patamar acima de R$ 1.000,00.

Rendimento nominal mensal domiciliar per capita da população residente, segundo as Unidades da Federação - 2019

Brasil e Unidades da Federação

Rendimento nominal mensal per capita 2019.

 

Brasil

                                   R$ 1.438,67

Rondônia

                        R$ 1.136,48

Acre

                                      R$ 889,95

Amazonas

                                     R$ 842,08

Roraima

R$1.043,94

Pará

                                     R$ 806,76

Amapá

                                     R$ 879,67

Tocantins

                                  R$ 1.055,60

Maranhão

                                     R$ 635,59

Piauí

                            R$ 826,81

Ceará

                                      R$ 942,36

Rio Grande do Norte

                      R$ 1.056,59

Paraíba

                                   R$ 928,86

Pernambuco

                               R$ 970,11

Alagoas

                                      R$ 730,86

Sergipe

                                      R$ 979,78

Bahia

                  R$ 912,81

Minas Gerais

                               R$ 1.357,59

Espírito Santo

                               R$ 1.476,55

Rio de Janeiro

                               R$ 1.881,57

São Paulo

                                   R$ 1.945,73

Paraná

                                  R$ 1.620,88

Santa Catarina

                               R$ 1.769,45

Rio Grande do Sul

                     R$ 1.842,98

Mato Grosso do Sul

                     R$ 1.514,31

Mato Grosso

                              R$ 1.402,87

Goiás

                                  R$ 1.306,31

Distrito Federal

                              R$ 2.685,76

 

A PNAD Contínua é uma pesquisa domiciliar trimestral que capta informações socioeconômicas e demográficas em 211.000 domicílios, de 3.500 municípios do país. A pesquisa abrange todo o país, exceto áreas especiais como aldeias indígenas, quartéis, bases militares, alojamentos, acampamentos, embarcações, barcos, navios, penitenciárias, colônias penais, presídios, cadeias, asilos, orfanatos, conventos, hospitais e agrovilas de projetos de assentamentos rurais ou setores censitários localizados em terras indígenas. As embaixadas, consulados e representações do Brasil no exterior também não são abrangidos pela pesquisa.

A PNAD Contínua tem como população-alvo os moradores em domicílios particulares permanentes. Não são investigados os moradores em domicílios particulares improvisados, isto é, aqueles que residem em edificações sem dependências destinadas exclusivamente à moradia ou em locais inadequados para uma habitação.

A POLITICA VISTA POR UM POETA ( SILVIO PERSIVO

Colaborador do quenoticias.com.br, Silvio Persivo é Economista com Doutorado em Desenvolvimento Sustentável pelo NAEA, escritor, poeta e professor de Economia Internacional e Planejamento Estratégico da UNIR. E-mail: silvio.persivo@gmail.com