Rural Show e o futuro
A primeira revolução agrícola veio com o Estado induzindo o desenvolvimento de tecnologias agropecuárias adaptadas a regiões tropicais, gerando fortes ganhos de produtividade.
A 7ª Rondônia Rural Show, evento internacional que se consolida apesar das crises, comprova que há dois agronegócios. Um, de ponta, que nada deve a qualquer nação desenvolvida, tem condições de acompanhara rápida evolução do setor.
É o caso dos ousados agropecuaristas que ousaram explorar as fronteiras agrícolas e foram produzir na imensidão nacional, confiantes em que o Estado brasileiro responderia rapidamente às suas necessidades de infraestrutura.
O drama do atraso nacional obriga o público e o privado a uma cooperação irrestrita, promovendo o acesso a vertiginosas mudanças que requerem tecnologias digitais, biotecnologia, sensores, robôs, agricultura vertical, satélite, big data etc.
Incluindo a agricultura familiar, às voltas com rigores climáticos e amarras críticas, há setores que sofrem a escassez de condições infraestruturais, recursos e acesso a novas tecnologias. Todos também merecem vagas no bonde da segunda revolução no campo.
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Estaca zero
Estamos a pouco mais de 30 dias para o inicio das convenções partidárias de julho e as formações dos blocos para a disputa ao governo, senado e cadeiras a Câmara dos Deputados e Assembléia Legislativa continuam na estaca zero. É certo que algumas legendas já tem suas nominatas prontas para Assembléia Legislativa – e só.
Blocos formados
Em todos os grandes blocos formados, o do PDT/PSB, liderado pelo senador Acir Gurgacz e pelo governador Daniel Pereira, o do MDB encabeçado por Maurão de Carvalho e o clã Raupp, o do PP/PR por Ivo Cassol e Luis Claudio, não temos ainda a definição de vices e os entendimentos para as nominatas de candidatos a deputados seguem madrugadas adentro.
Candidatos avulsos
Fora dos grandes blocos, temos candidaturas avulsas ao governo, como Jorge Chediak (PC do B), Pimenta de Rondônia (PSOL), Vinicius Raduan (Podemos), e a tentativa do tucano José Guedes receber o apoio dos cardeais da legenda e de siglas alinhadas, para receber a homologação da candidatura. O PT não lançará candidato ao governo, devendo se juntar a aliança PDT/PSB.
Os bicho papões
Considerados os bichos papões das cadeiras a Cama dos Deputados – o que pode ser desmentido nas urnas – os atuais deputados Marinha Raupp (MDB), Marcos Rogério (DEM), Mariana Carvalho (PSDB) ais os emergentes Leo Moraes (Podemos), Melki Donadon (PDT) e Mauro Nazif (PSB) tem dificuldades em encontrar aliados. Afinal, ninguém quer ser escada para ninguém.
Cadê os patos?
Também na peleja das cadeiras a Assembléia Legislativa os bichos papões tem dificuldades em encontrar “patos”. Mas os medalhões do MDB, verdadeiros encantadores de serpentes, conseguiram a proeza e a sigla terá nominata completa sem a necessidade de coligações. No entanto, acabou formando um Grupo da Morte, aonde pelo menos dois atuais deputados poderão sucumbir nas urnas.
Via Direta
*** Na participação pela Rondônia Rural Show, a dobradinha Acir/Jesualdo foi recebida calorosamente pelos presentes *** Ivo Cassol também marcou presença, voduzando todo mundo. Ele se considera o “novo” na política *** O PT estuda nova data para seu encontro estadual em Ji-Paraná prejudicada pela greve dos caminhoneiros *** Os tucanos seguem as conversações com legendas para fechar as nominatas a Câmara dos Deputados e Assembléia Legislativa.
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POLITICA & POLÍTICOS (CARLOS SPERANÇA)
Colunista político do Jornal "DIÁRIO DA AMAZÔNIA", Ex-presidente do SINJOR, Carlos Sperança Neto é colaborador do Quenoticias.com.br. E-mail: csperanca@enter-net.com.br