Sistema Drousys Da Odebrecht Foi Adulterado, Nome De Doleiro “É Escondido” E Denúncia De Tácla Duran Ganha “Novo Reforço”

A coluna Radar noticiou que o doleiro Dario Messer fazia parte da rede de comunicação interna da Odebrechet, chamada Drousys. Diz a nota:
“Alvo da operação “Câmbio, Desligo”, o doleiro Dario Messer tinha um login para usar o sistema Drousys da Odebrecht. Seu apelido era “flexão”.
Na planilha acima, entregue à Lava Jato, em processo conduzido por Sergio Moro, o nome de Dario Messer não aparece. Por quê?
A única explicação possível é que o responsável pelo programa, Paulo Sérgio da Rocha Soares, apagou o nome de Dario Messer do sistema.
É mais uma evidência de que Paulo Sérgio, cumprindo ordens superiores, adulterou o sistema antes de repassá-lo à equipe de procuradores de Curitiba, como denunciou o advogado Rodrigo Tacla Durán, que participou de uma reunião no hotel Intercontinental, de Madri, onde se decidiu pela adulteração.
O objetivo era cortar o “tracking” do dinheiro, para esconder destinatários.
Messer, que teve a prisão preventiva decretada pela Lava Jato do Rio de Janeiro e se encontra foragido, é um dos maiores doleiros do mundo, velho conhecido de Sergio Moro.
Messer apareceu na investigação sobre o Banestado, mas não foi incomodado. Seus subordinados é que foram chamados.
Paulo Sérgio é irmão de um ex-diretor da Odebrecht, Luiz Eduardo da Rocha Soares, que chegou a ser preso e fez acordo de colaboração.
Em um depoimento a Sergio Moro, advogados questionaram sobre a adulteração, Paulo Sérgio negou e, quando os advogados insistiram, o juiz perguntou:
“O sistema foi adulterado?”
Paulo Sérgio respondeu: “Não”.
Mas não é o que mostram as provas.
A ausência de Dario Messer na planilha entregue pela Odebrecht mostra que a empresa só fez chegar à Lava Jato aquilo que lhe interessava — a ela, empresa, ou aos procuradores, Ou até ao juiz.
Suspeita que, num país com instituições sérias, seria devidamente alvo de investigação.