"SOLTEM CABRAL, PRENDAM BRETAS!"
Valentina de Botas:
"SOLTEM CABRAL, PRENDAM BRETAS!"
É este o bordão dos defensores do juiz Marcelo Bretas, criticado por ter recorrido de uma decisão do Conselho Nacional de Justiça que veta a casais de juízes o recebimento do imoral auxílio-moradia (garantido e ampliado por liminar do ministro Luiz Fux, que há 4 anos evita sua apreciação).
Por mais extraordinário que seja o trabalho da Lava Jato, os respectivos integrantes não pairam em dimensões superiores ao espírito humano. O mote da defesa a Bretas traduz que o fato de o juiz ter condenado Cabral autoriza e legitima o esbulho da sociedade por uma casta de privilegiados.
Confrontado no Twitter por rejeitar a moralidade exigida nos outros, Bretas se inspirou em Mae West. A atriz dizia que, arrependida da vida dissoluta que levava, decidiu mudar: parou de se arrepender. Atracado a seus privilégios, Bretas também se arrependeu: resolveu sair do Twitter.
Assim, torna-se obrigatório evidenciar o óbvio para quem não o vê cegado pelo fanatismo: o combate à corrupção dispensa auxílio-moradia, auxílio-creche, auxílio-paletó, auxílio-livro, etc., e a mãe de todos os auxílios: tudo livre de impostos.
Quero os delinqüentes punidos e o fim de privilégios sustentados pelo Estado quebrado porque, entre ser roubada por uma súcia de políticos e exaurida por uma casta de privilegiados, prefiro a civilização. Tem jeito ou tá difícil?
Incontrastável!!!