Toffoli pede à PGR parecer sobre pedido de liberdade de João de Deus
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Dias Toffoli, pediu nesta 6ª feira (4.jan.2019) que a PGR (Procuradoria Geral da República) se manifeste sobre o pedido de liberdade feito pela defesa de João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus.
A procuradoria tem o prazo de 48 horas.
Com base nas informações, Toffoli decidirá sobre o pedido de liberdade feito pela defesa do curandeiro ao Supremo.
João de Deus está preso, preventivamente, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia desde 16 de dezembro. Ele é acusado pelo MP-GO (Ministério Público de Goiás) de violação sexual e estupro de vulnerável.
A decisão do ministro foi tomada após a juíza Marli de Fátima Naves afirmar não haver, “até a presente data”, qualquer variação no estado de saúde do curandeiro que exija sua transferência para 1 hospital.
A magistrada enviou nesta 6ª, a pedido do ministro, informações sobre o estado de saúde de João de Deus.
Nesta 4ª feira (2.jan), o curandeiro foi encaminhado ao Hospital de Urgências de Goiânia após ter sido diagnosticado com infecção urinária. Passou por avaliação de uma equipe multidisciplinar e foi submetido a exames. Mais tarde foi liberado para retornar à prisão.
O advogado de defesa Ronivam Peixoto de Morais disse que João de Deus sofreu uma queda na cela devido a uma escuridão na vista, pouco antes de ser levado ao hospital para fazer exames.
Segundo o advogado, o quadro de saúde de João de Deus é crítico, sem condições de ficar preso em regime fechado. João de Deus sofre de problemas cardíacos e já teve câncer no estômago, em 2015, quando submeteu-se a uma cirurgia e passou por tratamento.