Tudo depende do agricultor
A coluna dá voz aos produtores e exportadores de café para que o agricultor regional perceba que as críticas têm o tom e a dosagem de acordo com os interesses. É sabido que as exportações de café ocorreram em 2024 como nunca antes. Mas se o leitor acha que isso, por si, amansa o espírito dos exportadores, engana-se. Eles estão reclamando.
Portos
O Conselho dos Exportadores de Café do Brasil contabiliza prejuízo de R$ 6,1 milhões. Alegam que a estrutura da logística portuária tem causado perdas, inclusive para o próprio governo em mais de R$ 1,3 bilhão com receita cambial. O alvo é, sobretudo, o Porto de Santos, por onde saíram 75,3% dos embarques de café em janeiro de 2025. O tempo mais longo de embarque foi de 40 dias. De fato, é um tempo longo demais.
Política
É claro que esse gargalo da logística portuária foi bater nas mesas de Brasília. Equipe do vice-presidente Alckmin está com a demanda.
Calado
Senador Marcos Rogério (PL/RO) poderia ser um pouco mais racional nas críticas que faz. E dizer a verdade. Ninguém lhe cobra que seja condescendente com o governo Lula. Não é isso. Mas criticar apenas para fortalecer a bolha a qual pertence não é correto. Fica vulnerável a cometer injustiças.
Silêncio
E o pior é que a ministra Marina Silva, ao menos até o momento, tem ignorado. E assim deve se manter.
Aliás
Aliás, o que o senador Marcos Rpgério fala ou deixa de falar, sobretudo em Brasília, não tem gravidade alguma. Ninguém repercute. Ninguém comenta, salvo uma ou outra rara exceção, calculada, cheia de interesse. A projeção que teve no cenário nacional foi ao se declarar aliado de Bolsonaro e, mesmo assim, foi mínima. E isso não é opinião. É fato.
Discurso de 100 minutos
Marina Silva não comentou sobre o discurso do presidente dos EUA, Donald Trump, em que classificou como “ridículo” o “novo esquema verde”. “Retirei-me do injusto acordo climático de Paris, que estava nos custando trilhões de dólares que outros países não estavam pagando.” Tascou.
Reforço ideológico
A campanha de proteção ambiental ganhou um forte aliado, o Conselho Episcopal Pastoral (CONSEP) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que decidiram pelo tema: Fraternidade e Ecologia Integral e o lema: “Deus viu que tudo era muito bom” (Gn 1,31).
O PT e o Fusca
Por aqui, o Partido dos Trabalhadores entra na Quaresma vivendo um conflito de objetivos sem que seus intelectuais consigam apontar onde está o novo. A pré-candidatura de um petista ao governo de Rondônia é um convite ao conforto da “bolha”, representa o mesmo. O partido voltou ao velho fusca dos anos 60.
Sem dinheiro
Os aloprados do PT em Rondônia vive o drama de fazer campanha sem dinheiro, sem os currais eleitorais formados por cargos comissionados, sem as bandeiras hasteadas nos bambus pelas casas. Mas, o fundo eleitoral não é suficiente?
Chame, chame!
Moradores que se sentem prejudicados com a qualidade das obras do projeto Asfalta Ariquemes, principal obra do período eleitoral ano passado, já não tem o vereador Fera, para denunciar a péssima qualidade de algumas ruas beneficiadas pelo programa com o famoso “asfalto sonrisal”. Só não tem cafezinho!
COP 30
Entre as motivações para escolha do tema está a realização da COP 30 em Belém (PA). Foi acolhida a sugestão da Comissão Episcopal Especial para a Mineração e a Ecologia Integral.
Mensagem do Papa
“Que todos nós possamos, com o especial auxílio da graça de Deus neste tempo jubilar, mudar nossas convicções e práticas para deixar que a natureza descanse das nossas explorações gananciosas”.
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