Ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal é o exame indicado para diagnosticar a endometriose

18 de janeiro de 2018 1299

Um estudo realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) revela que cerca de 180 milhões de mulheres no mundo sofrem de endometriose. No Brasil, a doença afeta de 10% a 15% das mulheres em fase reprodutiva, ou seja, em torno de 7 milhões de pessoas. Segundo a Sociedade Brasileira de Endometriose, o diagnóstico tardio representa uma das maiores dificuldades no manejo clínico da doença, podendo levar de sete a 11 anos entre o início dos sintomas e sua descoberta.

Para a Dra. Luciana Pardini Chamié, especialista em diagnóstico por imagem da pelve feminina e diretora da Chamié Imagem da Mulher, centro de diagnóstico especializado em imagem da mulher, por intermédio de um diagnóstico correto e precoce, o tratamento pode fazer a diferença na qualidade de vida de quem tem a doença. “A ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal é o exame de primeira linha recomendado para investigar a doença, com ele é possível a identificação das lesões ocasionadas pela endometriose nos diversos sítios comprometidos. O preparo intestinal contribui para aumentar a acurácia do método. Por isso, é de extrema importância para detectar a doença e determinar as estruturas comprometidas, além do grau de infiltração”, comenta.

O exame permite a identificação precisa dos focos de endometriose em regiões como ovários, bexiga, no espaço entre o útero e a bexiga, na região atrás do colo uterino (local mais frequente da doença), no intestino grosso (retossigmóide), na vagina, e em outros segmentos intestinais presentes na pelve tais como ceco, alças de intestino delgado e apêndice.  Quando há comprometimento do intestino pela endometriose, esta ultrassonografia é superior aos demais métodos (tomografia computadorizada, ressonância magnética e colonoscopia) para a identificação de múltiplos focos.

Além disso, possibilita a pesquisa de aderências entre as estruturas comprometidas. A incorporação da tecnologia 3D aos exames possibilita a obtenção de imagens em diferentes planos anatômicos, facilitando a compreensão dos achados e auxiliando na programação pré-operatória.

Dra. Luciana Pardini Chamié

Doutora em Radiologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), conta com mais de 15 anos de experiência acadêmica e profissional em diagnóstico por imagem. É referência mundial em diagnóstico por imagem da endometriose. A médica conta com especialização em Tomografia Computadorizada do Abdome e Ressonância Magnética do Abdome pelo Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Especialista em Radiologia e Diagnóstico por Imagem pela Associação Médica Brasileira (AMB); sócia titular do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR); sócia titular da Sociedade Paulista de Radiologia (SPR); membro da Radiological Society of North America (RSNA), da Radiological Society for Reproductive Medicine (ASRM); e revisora de artigos e periódicos do Internacional Journal of Gynecology and Obstetrics.

 

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