Um ano de pandemia e o Ministério Público em Ariquemes continua não tendo atendimento presencial. E não facilita a comunicação e nem disponibiliza o whatsapp para interação com a população.

18 de março de 2021 161

Num momento do agravamento da pandemia a sede do Ministério Público em Ariquemes continua fechada ao público. Já se passou um ano do início da pandemia e o atendimento continua bem diferente dos atendimentos das empresas no setor privado e até de outros órgãos públicos.

A população já está cansada de privilégios de alguns segmentos do serviço público. A Constituição de 1988 criou duas classes de trabalhadores, uma do setor privado, que está à mercê das leis livres do mercado. E a outra classe é do funcionalismo público, protegida pelas leis que dá direitos e benesses para poucos e custeadas pelos impostos que todos pagam.

No setor privado foram tomadas diversas medidas para que o atendimento não sofresse descontinuidade e a população fosse atendida também de forma presencial. As empresas não param seu atendimento e nem podem por uma questão de sobrevivência. Agora no setor público é diferente. O imposto entra no caixa dos entes públicos. O funcionário público recebe religiosamente todo mês seu salário, trabalhando ou não. Não sofre demissão em massa e tem estabilidade no emprego. Não tem redução de salário.

E o absurdo é que nem a possibilidade de interação com a população, via whatsapp, o Ministério Público oferece. Disponibilizam um telefone (0800-6473700) para falar com a ouvidoria e um número de celular (98408-9935) que quando atende, é atendido por um funcionário.

Assim os promotores terceirizam o ouvir as reclamações e os problemas sofridos pela população, enterram os problemas pois não se tem transparência das ações do MP e seu acompanhamento destes problemas e aflições que a população passa por mal atendimento na rede hospitalar, falta de medicamentos, deficiência da estrutura, ausência de ações e atendimento preventivo, falhas no atendimento e, o pior, o paciente está à mercê do conflito médico na prescrição do tratamento e remédios, deixando de ter acesso à todos os remédios e procedimentos possíveis de se utilizar para salvar sua vida.

Existe uma pandemia paralela a pandemia do Coronavirus. É pandemia da politização, que agrava a crise de saúde que o país passa. Onde muita gente, por posição política unilateral e ideológica, adota posturas que impedem, sistematicamente, no atual momento, medidas para o combate ao Covi-19 enquanto não se vacine em massa a população.

As vacinas já existem e estão sendo produzidas, distribuídas e aplicadas, mas não em quantidades suficientes e necessárias, situação que todos os países estão passando por isso. Mas aqui no Brasil tem um outro ingrediente assino, extremamente perverso. É a politização, com foco em obstruir qualquer ação e uso do que temos e disponível para salvar vidas e provocar o caos.

Fonte: Jornalismo QueNotícias.