Vidro proibido no Ano Novo de Lisboa. Garrafa de champanhe não é excepção

30 de dezembro de 2017 621

Em conferência de imprensa realizada hoje, o Intendente da PSP Paulo Flor destacou que, por razões de segurança, quem quiser passar o ano na festa de Lisboa terá de escolher entre a tradição de abrir uma garrafa de champanhe à meia-noite e a segurança, que segue padrões também praticados noutras capitais europeias.

 

Para garantir esta segurança, à semelhança do que acontece com os grandes eventos de futebol, a PSP vai estabelecer perímetros à volta da festa, onde está estimado que acorram cerca de 200 mil pessoas.

No primeiro deles, no exterior da área identificada, passam apenas transportes públicos e veículos autorizados e fica "nos limites da Rua Dom Carlos I com a 24 de Julho, do Rossio com a Rua do Ouro, do Martim Moniz com a Rua da Palma e da Avenida Infante Dom Henrique com a Avenida Mouzinho de Albuquerque".

Para impedir a entrada de veículos não autorizados, neste perímetro exterior vão ser colocados carris metálicos anti veículos.

"A colocação de carris anti veículos e outros obstáculos de restrição automóvel será realizada a partir das 18:00 do dia 31 ou talvez um pouco antes, mas, claramente, no perímetro exterior será mais visível a partir das 17:30, para garantir que, a partir das 18:00, esse mesmo perímetro está criado e está seguro do ponto de vista de acessos", salientou Paulo Flor.

Haverá ainda um perímetro intermédio e um perímetro interior, junto ao recinto improvisado da festa, acessível a partir das 21:00, onde a PSP estabeleceu oito pontos de revistas aleatórias de cidadãos.

Segundo as regras de segurança neste recinto são ainda proibidas armas de fogo e armas brancas, explosivos, seringas, bancos ou cadeiras, buzinas de ar comprimido, apontadores laser, 'selfie sticks' e megafones.

As mochilas não devem ter um tamanho superior ao de uma folha A3, mas há a garantia, segundo Paulo Flor, de que todas "vão mesmo ser revistadas".

Será criado ainda um corredor de emergência na Avenida da Ribeira das Naus, entre o Ministério das Finanças e a Marinha, "para uma melhor prestação de serviço dos bombeiros, polícia e restante Proteção Civil".

A melhor forma de chegar ao local, de acordo com a PSP, é de transportes públicos.

Os constrangimentos ao trânsito na zona começam já hoje, com o corte total na Praça do Comércio entre as 21:00 e as 00:30, devido à realização de um concerto com Ana Moura, e cortes nas envolventes, como a Praça Duque da Terceira/Cais do Sodré, Avenida Infante D. Henrique e desta com a Rua Cais de Santarém e estação Sul e Sueste, Rua da Alfândega com a Praça do Comércio, Rua da Prata com a Rua do Comércio e Restauradores Sul. Na Rua do Ouro só passam transportes públicos.

Estes condicionamentos mantêm-se no sábado entre as 20:30 e as 01:30.

No domingo, às 18:00 será encerrada a nascente no viaduto da Avenida Infante D. Henrique e a poente no Cais do Sodré.

O corte total na Praça do Comércio e os cortes nas envolventes decorrem entre as 10:00 e as 05:00.

Todas as estruturas da Praça do Comércio serão encerradas pela PSP às 02:15 da manhã.