Vinicius Miguel se licencia da Unir para poder ser candidato; Limpeza espiritual é preparada na Câmara de Vereadores da capital

Em Itapuã o prefeito se meteu em um suposto rolo com compra de marmitex, e agora a oposição ameaça instalar uma CPI. Se antes ele acionou a tropa do cheque, agora terá que acionar a tropa de choque

Vinicius

O presidente estadual do PSB, Vinicius Miguel, se licenciou do cargo de professor da Universidade Federal de Rondônia (Unir). A portaria já foi publicada. Isso é necessário para que ele possa concorrer nas eleições deste ano. Advogado, ele é pré-candidato à prefeitura de Porto Velho.

Frente

Vinicius é hoje o maior nome da esquerda em Porto Velho. Recentemente ele teve uma conversa com o pré-candidato do Podemos, o ex-deputado federal Léo Moraes, mas ainda não se sabe o resultado da reunião. A Frente de Esquerda discute o lançamento de um único candidato a prefeito da capital.

Limpeza espiritual

A Câmara de Vereadores de Porto Velho, aparentemente, prepara uma limpeza espiritual em seu ambiente. Ótima notícia, já que a paz no ambiente de trabalho deve ser mantida, pois quando existe harmonia tudo rende mais. E, como bons brasileiros, os encarregados da limpeza utilizarão café para defumar a Câmara. O cheiro ficará convidativo. Quem bebe café é alegre por natureza.

Café

A necessidade da limpeza espiritual explica a compra de 300 quilos de café pela Câmara de Vereadores. É claro que os funcionários não beberão todo esse café neste ano, pois a quantidade de pó é suficiente para quase 5.500 litros de café. A defumação faz parte de tradições religiosas para afastar alguma energia ruim que possa estar no ar.

Comissões

E por falar em Câmara de Vereadores da capital, merece elogios o pagamento da despesa com a Comissão de Apoio Técnico. No caso, são para as Comissões Parlamentares da Câmara, referentes às reuniões do mês de junho deste ano. Não dá para entender se o valor de R$ 39.580,00 é para cada comissão ou para todas elas. Também merece elogios o cálculo feito para chegar a esse valor. Deve ter sido um estudo profundo, pois os números não são redondos.

Feliciano

Por mais incrível que pareça, tem gente que implica com o deputado federal Marcos Feliciano (PL-SP). Vocês podem não acreditar, mas alguns chegam a chamar o pastor de “O Fúnebre”, só porque ele gosta de usar roupas pretas. Feliciano fez uma profecia: disse que se o pré-candidato a prefeito do PL em São Miguel (RO) não vencer a eleição deste ano, o senador Marcos Rogério (PL-RO) e o deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL-RO) podem se mudar do estado.

E se perder?

As más línguas dizem que está muito fácil o PL perder a eleição em São Miguel, mesmo com Marcos Rogério e Chrisóstomo apoiando o pré-candidato. É que dependendo do pré-candidato, nem apoio do ex-presidente Bolsonaro resolve, quando mais o de Chrisóstomo. O senador Marcos Rogério tem corrido trecho, pois aparentemente não quer se mudar de Rondônia. Nas andanças, às vezes acontecem homenagens. Duro são as “surprezas”.

Itapuã

Em Itapuã do Oeste vereadores da oposição pediram a formação de uma CPI para investigar o prefeito Moisés Cavalheiro, devido à compra de R$ 386 mil em marmitex. O que causou estranheza não foi apenas a quantidade, mas também o fato de que o pré-candidato a prefeito apoiado por Cavalheiro ajudou a aprovar a licitação. O pré-candidato era secretário Municipal de Administração. O empresário que fornecerá as marmitas é amigo do prefeito e pré-candidato a vereador.

Pinta e borda

Apesar da tentativa de alguns vereadores em verificar a estranha compra, muita gente duvida que a CPI seja instalada. É que, segundo o que dizem, essa não seria a primeira aprontação de Moisés Cavalheiro. Já teve o recebimento de pecúnia pelo prefeito, algo que é direito de servidores concursados. Mas em Itapuã, vereadores aprovaram uma lei autorizando o pagamento, e assim Cavalheiro pinta e borda.

Cheque e choque

De acordo com o que circula, primeiro Cavalheiro teve que acionar a tropa do cheque. Então foi feita a licitação para a compra dos marmitex. Agora ele precisa acionar a tropa de choque, para impedir que a oposição instale a CPI, que jogaria lama nele e também em seu pré-candidato a prefeito.