Você pode perder dinheiro em segundos se cair no golpe do Pix errado

Nos últimos tempos, uma nova modalidade de golpe financeiro tem ganhado destaque no Brasil, explorando o sistema de transferências instantâneas conhecido como Pix. Este golpe, chamado de “Pix errado” ou “Pix devolvido”, envolve uma transferência equivocada para a conta da vítima, seguida de um pedido de devolução do valor. Embora pareça um erro inocente, trata-se de uma estratégia bem elaborada por criminosos para enganar usuários desavisados.
O golpe começa com os golpistas utilizando um número de celular como chave Pix para localizar contas e enviar uma pequena quantia de dinheiro. Em seguida, eles entram em contato com a vítima, geralmente por WhatsApp ou ligação, alegando que a transferência foi um engano e solicitando a devolução do valor. A vítima, acreditando na história, realiza uma nova transferência para a conta indicada pelo golpista, consolidando assim a fraude.
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Nos últimos tempos, uma nova modalidade de golpe financeiro tem ganhado destaque no Brasil, explorando o sistema de transferências instantâneas conhecido como Pix. Este golpe, chamado de “Pix errado” ou “Pix devolvido”, envolve uma transferência equivocada para a conta da vítima, seguida de um pedido de devolução do valor. Embora pareça um erro inocente, trata-se de uma estratégia bem elaborada por criminosos para enganar usuários desavisados.
O golpe começa com os golpistas utilizando um número de celular como chave Pix para localizar contas e enviar uma pequena quantia de dinheiro. Em seguida, eles entram em contato com a vítima, geralmente por WhatsApp ou ligação, alegando que a transferência foi um engano e solicitando a devolução do valor. A vítima, acreditando na história, realiza uma nova transferência para a conta indicada pelo golpista, consolidando assim a fraude.
Como funciona o mecanismo especial de devolução?
O Mecanismo Especial de Devolução (MED) é uma ferramenta criada pelo Banco Central para proteger os usuários de fraudes. No entanto, os golpistas têm se aproveitado desse recurso para legitimar suas ações. Após a vítima realizar a devolução manual, o criminoso aciona o MED junto ao seu banco, alegando que foi lesado. O sistema, então, bloqueia ou retira os valores da conta da vítima e os devolve ao golpista, que já recebeu o montante transferido voluntariamente.
Se uma pessoa perceber que caiu no golpe, é crucial contatar o banco em até 80 dias após a transação. O banco deve investigar o caso e pode aplicar o MED para tentar bloquear os recursos na conta do golpista. Esse processo pode levar até sete dias, e se for confirmado que houve fraude, o dinheiro deve ser devolvido em até 96 horas, desde que ainda haja saldo na conta do golpista.
Como evitar cair no golpe do “Pix Errado”?
Golpes Digitais – Créditos: (depositphotos.com / VitalikRadko)
Para se proteger contra esse tipo de golpe, é essencial verificar se o valor realmente entrou na conta antes de realizar qualquer devolução. Caso o valor esteja na conta, a devolução deve ser feita exclusivamente por meio da função de reembolso oferecida pelos bancos, geralmente identificada como “devolver Pix” ou “reembolsar valor”.
Essa função garante que o dinheiro retorne exatamente para a conta de origem, evitando que o golpista alegue qualquer irregularidade. É importante nunca realizar uma nova transferência para outra conta informada, mesmo que a pessoa insista ou diga estar em uma situação desesperadora.
O que fazer se cair no golpe?
Se alguém já caiu no golpe do “Pix errado”, além de contatar o banco, é possível registrar uma queixa no Procon ou até mesmo recorrer à Justiça caso o problema não seja solucionado. O banco que recebeu o Pix não é obrigado a cobrir o prejuízo com recursos próprios, segundo o Banco Central, mas deve monitorar a conta do golpista por até 90 dias, realizando devoluções parciais assim que houver saldo.
Manter-se informado sobre as práticas de segurança e estar atento a qualquer solicitação de devolução de valores pode ajudar a evitar cair em fraudes financeiras. A conscientização é a melhor defesa contra golpes que exploram a confiança e a boa-fé das pessoas.