COMO PASSAM OS PORTUGUESES A QUADRA NATALÍCIA
A Bíblia é, como se sabe, o livro mais vendido do mundo e, o mais traduzido, editado em todas as línguas e numerosos dialectos.
Infortunadamente muitos cristãos mal a conhecem, mormente os católicos. Muitos são, porém, os que a compram em edições monumentais ou nas reproduções mais modestas.
Compram-na para proclamar, ufanamente, que a possuem, mas permanece, eternamente, bem alinhada com outros tomos, nas prateleiras da biblioteca doméstica.
A Igreja Católica recomenda a leitura – pelo menos o Novo - Testamento, – diária, durante 15 minutos. Recomenda, porque quem a não lê, desconhece, quase completamente, quem é Jesus, e Sua doutrina.
A Bíblia é, e será sempre, o melhor manual de instrução do crente; o guia por onde pauta sua vida.
Felizmente os nossos irmãos separados – da Igreja Católica, não de Cristo, – como frequentam, desde a infância, as aulas dominicais, são em regra, mais conhecedores e, muitos sabem de cor, as passagens mais importantes para a vida quotidiana do crente.
Não admira, portanto, que não falte quem assevere que Deus disse e quer, o que na verdade nunca disse nem quer.
O Observatório da Solidão do Centro de Investigação e Intervenção Interdisciplinar do Instituto Superior de Ciências Empresariais e do Turismo (ISCET), realizou recentemente sondagem (400 pessoas contactadas, que é numero bastante escasso,) para conhecer como os portugueses vivem a quadra natalícia.
Segundo o estudo 60% não pratica nem frequenta Igreja cristão
76% - Considera que é o meio de fomentarem consumo.
62% - Pensa que o Natal é uma festa religiosa.
94% - Faz ceia de Natal em casa com a família.
1% - Passa a consoada fora da residência – restaurantes.
86% - Faz árvore e presépio.
32% - Aproveita para se ausentar, de férias
Destes: 45% - São jovens, e 53% pessoas de idade.
Quase todos os contactados consideram o Natal como festa de família
Saberão que é comemorado o nascimento de Jesus? Talvez saibam, mas não dizem...
Se o estudo fosse realizado décadas atrás, talvez o resultado fosse bem diferente. A entrada de imigrantes, em grande numero, com tradições, costumes e gastronomias diferentes e, das mais diversas religiões, tem provocado notáveis alterações nos hábitos, e levado, principalmente as camadas mais jovens, à apatia pelas tradições natalícias.