De pecuarista a coronel. Por Bolsonaro, PSL se aventura em 13 estados

11 de agosto de 2018 463

De pecuarista a engenheiro, passando por militares, advogados e empresários. O Partido Social Liberal (PSL) quer deixar de ser um nanico e ampliar a voz e o espaço nas eleições 2018, aproveitando a popularidade de Jair Bolsonaro para se expandir nos estados. Se em 2014 a sigla lançou um único candidato, em 2018 tentará a sorte com 13 postulantes aos governos.

Dos 13 nomes lançados pelo PSL Brasil afora, três são de militares: Ulysses Araújo e Marcos Rocha, coronéis da Polícia Militar do Acre e Rondônia, respectivamente, e Carlos Moisés da Silva, comandante da reserva do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina. Eles chegam para fortalecer a ligação de Bolsonaro com os quartéis. Já o policial federal e ex-promotor de Justiça César Simoni será a personificação do presidenciável em Tocantins.

O lastro liberal está longe de ser formado apenas pelos fardados. Em Roraima, o pecuarista goiano Antônio Almeida “Denarium” promete um forte apoio que vai além da caserna. Conhecido no ramo do agronegócio, da criação de bovinos e do setor imobiliário, Denarium pode ampliar a base da sigla junto a empresários. Condição semelhante se replica em Sergipe, com o comerciante João Tarantella.

No pleito de outubro, o PSL pretende aumentar a exposição de Bolsonaro não só em eventos nos estados mas também nos programas de TV e rádio exibidos no horário eleitoral. O partido não tem tradição de disputar governos, mas, com a “onda Bolsonaro”, terá o mesmo número de concorrentes, ou igual quantidade, que as siglas tradicionais. O MDB, por exemplo, lançou 13 nomes, e o PSDB, 12.

Para efeito de comparação, em 2014, o PSL lançou apenas um candidato: o advogado Araken Filho, derrotado com 0,9% dos votos no Rio Grande do Norte.

Conheça os nomes do PSL que vão concorrer nos estados em 2018: