Em sustentação oral há pouco no STF, o advogado Gamil Föppelde, que defende Geddel Vieira Lima, pediu para que o processo do quadrilhão não seja desmembrado.
Ele explicou que a denúncia aponta Michel Temer como chefe da organização criminosa do PMDB da Câmara.
Desmembrar a ação, é permitir que os integrantes da Orcrim sejam julgados sem suas lideranças.
“É ‘sui generis’. Teremos um corpo à procura de uma alma. Uma organização criminosa absolutamente acéfala.”
Faz sentido.
Pela primeira vez em suas audiências, Sérgio Cabral pediu “desculpas à população” do Rio.
Mas as desculpas foram “por ter feito uso de caixa dois e de sobra de caixa dois”. O ex-governador nega ter pedido propina a empresas, como acusam os delatores e o Ministério Público Federal.
É um picareta.