Eduardo Bolsonaro sobre incentivar o pai a buscar conflitos: “fake news”

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) chamou de “fake news” reportagem do Globo deste domingo (26), em que é apontado de fazer parte do que o jornal chama de “entorno incendiário” do seu pai, o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido).
“Só tenho 2 certezas na vida: a morte e a que já acordamos tendo uma fake news da Globo para desfazer. Se a GRobo tenta cavar uma tensão, então é porque o momento está suficientemente calmo para levar adiante pautas que interessam aos brasileiros. Vamos adiante”.
De acordo com o jornal, “um grupo restrito de conselheiros — formado por filhos, ministros, militares e assessores com posto no Palácio do Planalto — fomenta o confronto”. O Globo aponta como exemplo o discurso de Jair Bolsonaro na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
“Era para ser formal, com aceno diplomático à política de proteção ao meio ambiente, um dos temas mais sensíveis para o Brasil, mas o resultado foi bem diferente. De última hora, o presidente fez alterações no texto. Em vez de falar para a comunidade internacional ali reunida, seguiu o conselho do seu filho Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e fez um aceno aos apoiadores, distorcendo fatos, mentindo sobre as manifestações de 7 de setembro e defendendo o uso de tratamentos comprovadamente ineficientes contra a Covid-19”, afirma a reportagem.
O jornal lembra ainda que o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) foi o principal articulador da criação do “gabinete do ódio”. “Um dos seus principais integrantes é Tércio Arnaud Thomaz, investigado por fazer parte de um suposto esquema de disseminação de notícias falsas”, lembra o Globo.
A lista de “incendiários” do Globo traz ainda os ministros Braga Netto (Defesa), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral), Augusto Heleno (GSI), Onyx Lorenzoni (Trabalho) e Damares Alves (Direitos Humanos), além dos assessores Mosart Aragão e Max Guilherme.