Eleições deste ano marcam o fim da reeleição a cargos majoritários, prefeito atual poderá renunciar e candidatar-se, mídia eletrônica “esquenta” segundo turno em Rondônia
Reeleição – A minirreforma eleitoral colocou fim na reeleição. As eleições deste ano marcou o encerramento da reeleição para as próximas eleições aos cargos de presidente da República, governadores e prefeitos. Os chefes de executivos municipais que assumiram em 2016 não poderão candidatar-se à reeleição. O mesmo ocorre com o presidente da República e os governadores que serão eleitos nas eleições em segundo turno, do próximo dia 28 e com os que se elegeram no último dia 7, no primeiro turno.
Opção – No caso de prefeito, por exemplo, a legislação eleitoral permite que o ex-prefeito Jesualdo Pires, que renunciou a Prefeitura de Ji-Paraná, dentro do prazo legal de seis meses antes das eleições para disputar uma das duas vagas ao Senado. Apesar de bem votado não se elegeu. Ele poderá candidatar-se a prefeito, novamente em 2020. Lógico que não em Ji-Paraná, porque seria uma reeleição. Se Jesualdo mudar seu domicílio eleitoral, que hoje é em Jipa, para Porto Velho, por exemplo, poderá candidatar-se à sucessão do prefeito Hildon Chaves (PSDB).
Prazo – Duas ações são obrigatórias, como a filiação de no mínimo seis meses e domicílio eleitoral pelo mesmo período. Há quem afirme que o domicílio eleitoral é de um ano, mas especialistas no assunto, consultados pela coluna garantem que, após a minirreforma eleitoral o prazo para ambos os casos é de seis meses. Nada impede que um prefeito atual com mandato até 2020 renuncie dentro do prazo legal e venha a candidatar-se em outro município, onde tenha identificação com o eleitorado.
Peia – Nunca o candidato a governador pelo PSDB, Expedito Júnior (PSDB) apanhou em eleições anteriores tanto na mídia eletrônica como ocorre nesta semana. Expedito disputa o segundo turno com o coronel Marcos Rocha (PSL). Ele venceu o primeiro turno com quase 60 mil votos de diferença e pela segunda vez tenta se eleger governador. Como vem “apanhando” bastante é bem provável, que esteja sendo muito bem analisado pelo eleitorado, porque tanto ele como o adversário tem pesquisas para consumo próprio. Ninguém chuta cachorro morto...
Equilíbrio – Expedito Júnior, apesar de jovem é um político experiente e com um eleitorado cativo. O coronel Marcos Rocha ocupou cargos de relevância na equipe do ex-governador Confúcio Moura (MDB), eleito senador no último dia 7e tem experiência na difícil função de administrador público. Nas pesquisas para o primeiro turno, mesmo de institutos renomados como o Ibope, que divulgou na sexta-feira (5), antevéspera das eleições a governador, que o coronel Rocha era o quarto colocado com 7% das intenções de voto. Errou feio. Quem demonstrar mais competência e trabalho vencerá no segundo turno.
Respigo
O deputado estadual Aélcio da TV (PP-PVH), que se reelegeu com mais de 10.300 votos é um nome a ser considerado para disputar a Prefeitura de Porto Velho em 2020. Nas eleições a vereador da capital em 2016 apoiou seu filho, Luan da TV (PP) a vereador que foi eleito +++ Como forma de fortalecer a legenda em 2016 lançou a jornalista e apresentadora de TV, Cristiane Lopes (PP), que se elegeu com votação superior a do seu filho. Cristiane surpreendeu na ocasião pela expressiva votação, e foi a 10ª mais bem votada com mais de 2.800 votos +++ Nas eleições do último dia 7, Aélcio foi à reeleição e teve como dobradinha a federal a vereadora Cristiane Lopes, que foi uma das revelações da política este ano. Cristiane somou mais de 20.300 votos e está suplente da bancada federal +++ Rondônia reelegeu, apenas, três dos oito deputado federais. Permanecem na Câmara Federal Expedito Neto (PSD), Lúcio Mosquini (MDB) e Mariana Carvalho (PSDB). O deputado federal Marcos Rogério (DEM) optou por uma candidatura a senador e se elegeu.
Autor / Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
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