Em meio à crise, Bolsonaro turbina orçamento das Forças Armadas em R$ 1,6 bilhão
Em meio à crise econômica que tem feito com que milhares de brasileiros voltem para o mapa da fome e dependam de benefícios sociais para se alimentar, Jair Bolsonaro (Sem partido) vai turbinar o orçamento das Forças Armadas para compra de blindados, aviões, helicópteros militares, armamentos e patrocinar a construção de um reator nuclear para submarino.
O Orçamento de 2022, entregue pelo governo ao Congresso na última terça-feira (2), prevê um aditivo de R$ 1,6 bilhão aos militares, que terão à sua disposição R$ 11,8 bilhões em verbas discricionárias, conhecidas como não obrigatórias e que são usadas em gastos administrativos e investimentos.
O valor seria suficiente para incluir 470 mil brasileiros no Auxílio Brasil, novo nome do Bolsa Família, já com os 50% de aumento prometido por Bolsonaro – o que daria R$ 283,50 mensais, totalizando R$ 3.402 por ano a cada beneficiário.
O aumento de verba aos militares mostra a prática do discurso “mais fuzil, menos feijão” de Bolsonaro e busca garantir o apoio das Forças Armadas no caso da ruptura institucional que vem sendo provocada pelo presidente.