Ex-secretária de Agricultura pré-candidata a federal, polêmica sobre as urnas eletrônicas, por que o eleitor não pode levar o comprovante de votação como no supermercado?
Federal – A chefe de gabinete do deputado estadual Cirone Deiró (União Brasil-Cacoal), Mary Braganhol, ex-secretária de Agricultura de Ariquemes e da Seagri (Agricultura) do governo do Estado é pré-candidata à Câmara Federal nas eleições de outubro próximo. Mary deixou uma ótima folha de bons servidores prestados em Ariquemes e nos demais municípios e deverá consolidar sua pré-candidatura nas convenções partidárias. Certamente será uma ótima parceira de Deiró, que é pré-candidato à reeleição. Braganhol é forte liderança da região de Ariquemes, seu colégio eleitoral, e Deiró, hoje o único deputado representando o município de Cacoal, terceiro maior colégio eleitoral do Estado, é um parlamentar ativo e muito importante para a “Capital do Café”, além de realizar um trabalho regional dos mais representativos.
Urnas... – O Brasil é mesmo um País diferenciado e, em termos morais, para pior. Um exemplo é a discussão inócua sobre a segurança da urna eletrônica, de patente brasileira, explorada por estrangeiros, que não usam o equipamento em suas eleições. A discussão, que sempre ganha espaços generosos na “Grande Mídia” é pauta prioritária, porque este ano teremos eleições gerais para eleger presidente da República, governadores e respectivos, vices; uma das três vagas ao Senado de cada Estado e do Distrito Federal e deputados (federais e estaduais). As eleições a presidente estão polarizadas entre Jair Bolsonaro (PL) e Luís Inácio da Silva, o Lula, do PT. Bolsonaristas dizem que as urnas são violáveis e sujeita a fraude. Os simpatizantes de Lula afirmam que não, são confiáveis e invioláveis, inclusive o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Edson Fachin.
...eletrônicas – Fachin defende a eficiência das urnas eletrônicas e há dias, se referindo a Bolsonaro, que é crítico contumaz do equipamento, que “um representante popular que duvida do seu eleitor não é digno do mandato que exerce e desonra a história da democracia”; que “lançar dúvidas sobre o trabalho da Justiça Eleitoral é, no fundo, duvidar do eleitor”, que “quem está na vida pública não deve temer o eleitor”, e que o trabalho da Justiça Eleitoral é “deixar falar o eleitor” e de forma “livre e plena”. Há controvérsias.
Comprovante – A coluna sempre questionou as urnas eletrônicas, não pela eficiência e funcionalidade. Por que o eleitor não recebe como em um supermercado, o comprovante do que comprou, inclusive com as mercadorias discriminadas? A Justiça Eleitoral diz que o voto é secreto e o comprovante seria um canal para facilitar a compra do voto. Se o voto é livre, secreto e o cidadão quer torna-lo público é problema dele. Se cometer crime eleitoral, vai preso. A urna eletrônica é um computador e o eleitor tem o direito de levar em mãos o comprovante do seu voto. No caso, quem está colocando dúvidas sobre o eleitor é o presidente do TSE. Faça uma pesquisa questionando se o eleitor quer ou não o comprovante do seu voto em mãos, como recebe o tíquete no supermercado no mesmo momento em que paga sua conta. O povo não é corrupto, corrupto é quem explora o povo. Como é possível gastar um “rio” de dinheiro numa campanha política, com um discutível Fundo Eleitoral superior a R$ 5,7 bilhões. De Gaulle tinha razão...
Queimadas – Uma das preocupações da Prefeitura de Porto Velho se relaciona as queimadas urbanas, que são muitas durante o “verão amazônico”, quando durante cerca de seis meses as chuvas são escassas na região Norte. Esta semana a assessoria do prefeito Hildon Chaves (PSDB) encaminhou release à imprensa alertando sobre a situação, e do reforço no combate as queimadas intensificando a fiscalização e mantendo plantões em finais de semana. A Prefeitura de Ji-Paraná está utilizando um aplicativo para que as pessoas possam denunciar queimadas que pode ser baixado pelos sistemas android e smartphone, através da plataforma Guardiões da Amazônia. As denúncias podem ser feitas de forma identificada ou anônima. Por que não utilizar o mesmo projeto em Porto Velho?
Respigo
O PSD presidido no Estado pelo deputado federal, Expedito Netto já tem 13 nomes em condições de concorrer à Assembleia Legislativa (Ale), nas eleições de outubro próximo. A lista de pré-candidatos tem o deputado Laerte Gomes, o vice-prefeito de Cacoal, Cássio Gomes; o ex-deputado estadual Amauri dos Santos, Devair Rega, ex-deputado estadual Jesuíno Boabaid, Adilson de Oliveira, Vanaldo Nogueira Lima, Mauro Ronaldo Flores, Presley Diogo da Silva, Maycon Wilian de Freitas, Rai Ferreira, Leandro Aparecido do Carmo e Julian Cuadal +++ E a relação de pré-candidatos a deputado federal também é significativa. É composta, por enquanto, de Joliane Simões, primeira dama de Cacoal; Leôncio Santana, Rosani Donadon, ex-prefeita de Vilhena; Adriano da Paz, a ex-vereadora de Porto Velho, Ada Dantas e Expedito Netto, que busca a reeleição +++ Um dos ex-deputados estaduais mais queridos pelos servidores da Assembleia Legislativa (Ale), o ex-presidente Hermínio Coelho, que retornou ao PT vem mantendo contatos com lideranças políticas da capital e do interior em busca de apoio para sua pré-candidato ao parlamento estadual. Certamente, após homologar seu nome nas convenções partidárias (20 de julho a 5 de agosto) não terá dificuldades em receber apoio para suas pretensões políticas futuras.
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