Fazendeiro morto a tiros era pai de servidora do TJ e crime pode ter sido passional

9 de janeiro de 2018 558

O fazendeiro Altevir Rodrigues de Oliveira, 61 anos, que na tarde de segunda-feira (8) foi morto a tiros numa propriedade rural localizada no Km 10 da Estrada de Porto Acre, era pai de uma servidora do Tribunal de Justiça do Acre (TJ/AC), e já havia sido vítima de uma tentativa de homicídio meses atrás. O crime até então tido como latrocínio, roubo seguido de morte, é cercado de mistérios, uma vez que nada foi levado da casa de Altevir, nem mesmo sua caminhonete.

De acordo com o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), quatro homens praticaram o crime. Na manhã desta terça-feira (9), a reportagem da Folha do Acre entrou em contato com a assessoria de comunicação da Polícia Civil na tentativa de ouvir o delegado responsável pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e foi informada que ele se pronunciará somente quando tiver detalhes sobre o caso.

Fazendeiro foi morto com 4 tiros na cabeça/Foto: cedida

Um outra linha de investigação a ser apurada pela polícia é de um possível crime passional (crime cometido por pessoa dominadora, que mata por ciúme, sentimento de traição ou vingança). Uma fonte da Folha do Acre, que preferiu não se identificar, revelou existir entre alguns membros da família a suspeita de que uma ex-companheira do fazendeiro tenha tramado sua morte, sendo que nem a caminhonete seminova dele foi levada pelos criminosos, contestando a tese de latrocínio.

Após os procedimentos necessários no Instituto Médico Legal (IML), o corpo de Altevir foi liberado para que familiares pudessem realizar o velório. Até o momento nenhum suspeito foi preso por envolvimento no crime.