Forças de segurança intensificam combate ao garimpo ilegal em Rondônia com prejuízo milionário ao crime

Uma força-tarefa composta por cinco instituições de segurança deflagrou uma importante operação de combate aos crimes ambientais em Rondônia, resultando na destruição de mais de R$ 600 mil em equipamentos utilizados em atividades ilegais.
A ação integrada, denominada "Dominância", foi realizada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Polícia Federal (PF), Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), Batalhão Belmont (5º BPM) e Força Nacional (FN).
As ações se concentraram em três importantes áreas de preservação: a Floresta Nacional do Jamari, o Parque Nacional Mapinguari e a Floresta Nacional do Bom Futuro, abrangendo os municípios de Porto Velho, Itapuã d'Oeste e Cujubim. O prejuízo total causado às organizações criminosas foi calculado em R$ 1.146.759.
Histórico de operações em Rondônia (2024-2025)
Com base nas informações levantadas, Rondônia tem sido palco de diversas operações importantes no combate aos crimes ambientais desde 2024:
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Operação Terra Protegida (Dezembro/2024)
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Duração: 20 dias
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Resultado: 9 pessoas presas
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Multas aplicadas: R$ 1,4 milhão
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Foco: Combate ao garimpo ilegal, desmatamento e invasão de terras protegidas
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Operação Andyrá (Dezembro/2024)
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Parceria: PF e ICMBio
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Ações: Documentação de danos ambientais e desarticulação de garimpos ilegais
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Área de atuação: Regiões de garimpo ilegal no estado
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Operação Riacho Vivo (Fevereiro/2025)
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Localização: Reserva Extrativista Rio Ouro Preto
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Municípios: Guajará-Mirim e Nova Mamoré
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Foco: Repressão à pesca ilegal
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Instituições: PF e ICMBio
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Operação Dominância (2025)
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Efetivo: 40 agentes
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Duração prevista: Todo o ano de 2025
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Modalidades: Incursões fluviais e terrestres
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Materiais destruídos:
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1 trator de esteira
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19 motobombas
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2 geradores de energia
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2 canoas
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1 motocicleta
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2 motores rabeta
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430 metros de mangueira
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20 barracos
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As operações demonstram uma intensificação no combate aos crimes ambientais em Rondônia, com ações coordenadas entre diferentes órgãos de segurança e fiscalização. A estratégia de causar prejuízo financeiro às organizações criminosas, através da destruição de equipamentos e estruturas, tem se mostrado efetiva para desarticular as atividades ilegais na região.
A continuidade das operações ao longo de 2025, como previsto na Operação Dominância, sinaliza um compromisso das autoridades com a preservação ambiental e o combate sistemático às atividades ilegais que ameaçam as áreas protegidas do estado.