GONÇALVES DIAS,O BODE EXPIATÓRIO DOS IDEALIZADORES DO 8 DE JANEIRO
Por um “azar-do-destino”,o Chefe do GSI,General Gonçalves Dias ,no polêmico dia 8 de janeiro de 2023,que redundou em vandalismo e depredação nos prédios da Praça dos Três Poderes,em Brasilia,foi pego no “flagra”,em atitude condescendente com os invasores,em filmagens que vazaram.
As imagens foram tão claras que o general não conseguiu escapar das acusações que o responsabilizavam por omissão nos atos de vandalismo decorrentes. O “general do Lula!”,como é conhecido nos círculos políticos mais íntimos,compõe uma elite de militares promovidos ao generalato durante os governos de esquerda,que se seguiram ao Regime Militar de 64,que tiveram vários “presidentes”comprometidos com a esquerda exercendo concomitantemente o “Comando Supremo das Forças Armadas”,por força do artigo 142 da CF (caput).
Com o fim do Regime Militar,em 1985, a esquerda predominou,para mais ou para menos, até 2018,quando foi eleito um conservador,o ex-capitão do exército,Jair Bolsonaro,que governou até 31 de dezembro de 2022.
Só mesmo quem tem um só neurônio no cérebro,assim mesmo para (não)pensar ,poderia imaginar que as Forças Armadas,inclusive o Exército,teriam internamente autonomia suficiente ,ou “soberania”,para escolher os seus oficiais superiores,inclusive a nominata do generalato,”independentemente”da concordância,ou não,do seu “Comandante Supremo”,no caso,o respectivo Presidente da República. Por isso só ingênuo poderia acreditar que não teria por trás dessas escolhas o componente “ideológico”. Talvez seja por isso que muitos entendem que a plantação de militares “melancias”,verdes por fora e vermelhos por dentro,semeadas especialmente após 2003,entre a primeira posse do Presidente Lula,até 2016 (impeachment de Dilma),teria sido altamente produtiva e hoje estaria predominando nas Forças Armadas.
E o “general do Lula” certamente seria um deles. Por isso não haveria melhor cabeça a ser entregue numa bandeja, para livrar os verdadeiros responsáveis pelo 8 de janeiro, e assim “esquecê-los”,do que a cabeça do “general do Lula”,que iria ao “sacrifício”,inclusive para livrar a cara do seu “deus”e patrão,que “coincidentemente”, durante a depredação de 8 de janeiro, estava ,“de surpresa”,no interior de São Paulo.
O “balanço” final das responsabilidades sobre o 8 de janeiro estaria favorecendo largamente o Governo,com milhares de vândalos “bolsonaristas” presos ou condenados pelo STF,e um só “contrapeso” governista envolvido,assim mesmo por “omissão”,o general “bode expiatório”..
Sérgio Alves de Oliveira
Advogado e Sociólogo
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O CONTRAPONTO
Sérgio Alves de Oliveira