Com poucos dias de governo, não só a caixa preta do BNDES, mas de outros órgãos estão sendo levantados e serão divulgados. Muitos contratos foram desfeitos e serão expostos, como o de R$ 44 milhões para criar criptomoeda indígena que foi barrado pela Ministra Damares e outros.
Guedes diz que é preciso desestatizar o crédito no país

(Carl de Souza/AFP)
O ministro da economia, Paulo Guedes, disse nesta segunda, 7, que é preciso desestatizar a concessão de crédito no país, abrindo o mercado para bancos privados. Segundo ele, o mercado de crédito sofreu intervenções danosas para o país.
“O dirigismo econômico corrompeu a política brasileira e travou o crescimento da economia”, disse Guedes na posse do presidentes da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “O mercado de crédito está estatizado. Quando o BNDES recebe aportes para fazer projetos econômicos estranhos, para ajudar os mais fortes. Nós liberais não gostamos e achamos que isso é uma transferência perversa de recursos. O mercado brasileiro de crédito sofreu intervenções extremamente danosas para o país.”
Segundo Guedes, medidas serão tomadas após análise nas “caixas-pretas” das instituições. “A Caixa foi alvo de saques, fraudes, e assaltos ao dinheiro público. Isso ficará óbvio mais à frente, na medida que essas caixas pretas forem analisadas.”
A abertura da ‘caixa-preta do BNDES’ e outras instituições parece ser uma obsessão do atual governo. O presidente Jair Bolsonaro defendeu em sua campanha a necessidade de checar todos os contratos do banco público de fomento. Em postagem no Twitter, Bolsonaro afirmou hoje que seu governo vai expor esses contratos a partir de agora.
“Com poucos dias de governo, não só a caixa-preta do BNDES, mas de outros órgãos estão sendo levantados e serão divulgados. Muitos contratos foram desfeitos e serão expostos, como o de R$ 44 milhões para criar criptomoeda indígena que foi barrado pela Ministra Damares e outros”, afirmou ele no Twitter.