IPVA 2025: veja calendário de pagamento nos estados e no DF

7 de janeiro de 2025 47

Os estados divulgaram como será a cobrança do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) em 2025.

Praticamente todos os estados brasileiros e o Distrito Federal já divulgaram a agenda de pagamentos, junto das regras para que o motorista saiba se está na cota de isenção ou se recebe algum desconto no tributo.

🚗 O g1 preparou uma lista com os calendários, alíquotas, descontos e formas de pagamento do tributo, obrigatório para a maioria dos veículos em circulação no país.

Consulte abaixo seu calendário de IPVA 2025.

Para saber todos os detalhes do IPVA no seu estado, clique abaixo nas reportagens publicadas pelo g1 sobre o tema.

Tem dúvidas sobre o IPVA? Saiba mais nos tópicos abaixo.

Como surgiu o IPVA?

O imposto foi criado em 1985 para substituir outro semelhante, chamado de Taxa Rodoviária Única (TRU). Mesmo com o IPVA sendo um tributo cobrado de todos os brasileiros com algum automóvel como ônibus, caminhão, moto ou carro, a forma como é recolhido e seu valor depende do estado de registro do bem.

Quando lançado, o IPVA foi destinado para a manutenção e construção de rodovias e estradas espalhadas por todo Brasil.

Como o IPVA é calculado?

O cálculo do IPVA varia de estado para estado, com alíquota girando entre 1% e 4%. Com ela em mãos, você precisa multiplicar pelo valor venal do automóvel, disponível em uma tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Vamos supor que a alíquota seja de 4% e será cobrada de um Volkswagen Polo 1.0 TSI Flex, que custa R$ 82.345 no modelo 2024. O IPVA para o carro será de R$ 3.293,80.

Como o IPVA é calculado sobre o valor do automóvel, ele tende a ser maior para modelos novos, e diminui com o passar dos anos. O Polo do nosso exemplo, se for de 2023, já tem o tributo calculado para R$ 3.209,24.

Uma picape Fiat Strada mais antiga, modelo Trekking 1.6 Flex CD, lançada em 2013, tem o IPVA de R$ 2.033,60.

Para onde vai o dinheiro do IPVA?

Todo imposto tem um objetivo ou é fatiado entre entidades do governo. Do total pago pelo contribuinte, o IPVA é distribuído da seguinte forma:

  • Governo estadual: 40%;
  • Governo municipal: 40%;
  • Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb): 20%.

Com esta divisão, já é possível entender que um quinto do valor do IPVA é utilizado com fonte importante para financiar projetos de educação pública.

Hoje em dia, o uso estadual e municipal não está mais necessariamente ligado às rodovias. Cada um aponta o destino da verba como bem entender, como saúde, infraestrutura ou segurança.

Em 2023, por exemplo, o estado de São Paulo destinou boa parte do IPVA para compensar as perdas de arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Sou obrigado a pagar o IPVA?

Depende. Em quase todos os estados, veículos mais antigos passam a não pagar mais o IPVA, mas o período considerado varia.

No Rio Grande do Norte e Roraima, basta o automóvel ter 10 ou mais anos de fabricação para entrar na isenção. Em Santa Catarina, são 30 anos para garantir a isenção. O caso mais extremo é de Pernambuco, que não isenta os automóveis com base na idade deles.

Alguns estados isentam o IPVA de taxistas, ônibus, pessoas com deficiência e também automóveis elétricos ou híbridos.

Em São Paulo, por exemplo, a frota de veículos ao final de 2024 era de 29,4 milhões de automóveis. Do total, 19 milhões estão sujeitos ao recolhimento do IPVA e 9,4 milhões são isentos por terem mais de 20 anos de fabricação.

As regras de isenção em SP incluem:

  • Automóveis com ao menos 20 anos de fabricação;
  • Pessoas com deficiência física, sensorial, intelectual ou mental;
  • Veículos híbridos movidos a etanol ou flex, custando até R$ 250 mil;
  • Automóveis registrados em igrejas e entidades sem fins lucrativos;
  • Veículos oficiais;
  • Taxistas;
  • Ônibus e micro-ônibus urbanos.

 

 

 

 

Fonte: Por André Fogaça, Vinicius Montoia, g1