Ji-Paraná pretende eleger no mínimo quatro deputados estaduais, Rondônia recebe 1050 urnas eletrônicas “mais confiáveis”, candidatos a governador e os “Planos Cebolinha”

 MDB – Com somente uma cadeira das 24 da Assembleia Legislativa (Ale), ocupada pelo deputado Jean Oliveira, que preside o partido em Porto Velho, é vice-presidente da Ale-RO e foi o segundo mais bem votado nas eleições de 2018 (17.823 votos) quando se reelegeu pela segunda vez, o MBD pretende ampliar sua bancada no legislativo estadual, após as eleições de outubro. Esta semana o vereador e presidente da Câmara Municipal de Ji-Paraná, Welinton (Negão) Fonseca, filho do prefeito Isaú Fonseca (MDB) reuniu centenas de pessoas no Clube Vera Cruz para o lançamento de sua candidatura a deputado estadual. O presidente do diretório regional do MDB, deputado federal Lúcio Mosquini, que concorre à reeleição esteve participando do evento.  

Ji-Paraná – O segundo maior colégio eleitoral de Rondônia (mais de 90 mil eleitores), Ji-Paraná tem Laerte Gomes (PSD) e Jhony Paixão (PSDB) na Ale-RO, mas a meta é ampliar a representatividade, após as eleições deste ano. Além de Laerte e Jhony, que são candidatos à reeleição, o ex-deputado estadual e ex vice-governador, Airton Gurgacz (PDT) e Negão Fonseca estão em condições de sucesso nas urnas. Na área federal Ji-Paraná tem uma ótima representatividade com o senador Acir Gurgacz, presidente regional do PDT, que concorre sob liminar à reeleição; o senador Marcos Rogério, candidato a governador pelo PL e a deputada federal Sílvia Cristina. Analistas políticos da “Capital da BR” acreditam, que Ji-Paraná terá no mínimo quatro representantes a partir de 2023 no parlamento estadual.  

Eleitores – Estão em condições de votar em Rondônia, nas eleições gerais de outubro, 1.192.334 eleitores. Porto Velho é o maior colégio eleitoral do Estado com 334.854 eleitores e Ji-Paraná o segundo (91.853 eleitores), Ariquemes (69.390), Cacoal (66.059), Vilhena (64.281), Rolim de Moura (40.383) e Jaru (37.403 eleitores). São os municípios com maior número no colégio eleitoral de Rondônia. Em 2020, segundo o TRE, eram 1.168.877 pessoas aptas a votar no Estado. Ocorre que foram cancelados 200.757 títulos, porque os eleitores deixaram de comparecer às urnas por três eleições seguidas, não justificaram e nem pagaram as multas. A previsão é que, menos de 1 milhão de eleitores terão condições de voto em Rondônia, devido aos cancelamentos de títulos.  

Urnas – A questão que sempre predomina no noticiário da mídia em anos eleitorais é a segurança ou não das urnas eletrônicas. Ocorre que o próprio Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deixa uma interrogação sobre o assunto. Em janeiro deste ano, Rondônia recebeu 1050 novas urnas eletrônicas do modelo UE2020, que serão usadas pela primeira vez em eleições, número que corresponde a 40% do total de urnas no Estado. Para o TSE, as novas urnas são mais modernas, mais seguras e terão novos recursos de acessibilidade. Rondônia já utilizou as urnas modelos 2009, 2010, 2013, 2015 e agora a 2020. Interessante é que “segundo a presidência do TSE”, como diz o texto, “as novas urnas são mais modernas e mais seguras”. Não diz que as urnas “são seguras”, mas sim, “mais seguras”. Então não são totalmente seguras como dizia o ex-presidente do TSE, Edson Fachin, e diz o atual, Alexandre de Moraes.  

Propostas – Alguns dos vários candidatos a governador de Rondônia estão percorrendo o Estado mantendo contato com lideranças regionais, a mídia e divulgando os mirabolantes Planos de Governo, via de regra, com soluções para tudo: saúde, educação, cultura, esportes, estradas, economia, etc. As propostas, com raras exceções não correspondem com a realidade do Estado e da maioria dos municípios, econômica, financeira e socialmente. Os planos, geralmente são elaborados por técnicos, que desconhecem a administração pública, totalmente diferente da privada. Administração pública não depende somente de competência e seriedade, mas de diálogo e realidade, não de Planos Cebolinha, que o famoso personagem de Maurício de Sousa, planejava contra a não menos famosa, Mônica. E durma-se com um barulho desses...  

Respigo  

A vidente Mariana Fonseca, do Youtube (MF Tarot) acertou na sua previsão, que o Flamengo venceria o São Paulo (1x3), na quarta-feira (24), no Morumbi, partida de ida pela semifinal da Copa do Brasil. Agora o Flamengo depende de um empate no próximo dia 14, no Maracanã, no jogo de volta, para disputar a final com Fluminense ou Corinthians, que empataram (2x2), também ontem, no Maracanã +++ As bancas de apostas políticas em Rondônia estão bombando para a provável análise pelo Supremo Tribunal Federal (STF), na sexta-feira (26), de parte da Lei da Ficha Limpa, que aborda o prazo para cumprimento de sentença. O candidato a governador, Ivo Cassol (PP) depende do posicionamento dos ministros do STF e diz que está tranquilo na sua caminhada rumo ao Palácio Rio-Madeira, construído em sua passagem (dois mandatos seguidos) pelo governo do Estado +++ A decisão foi postergada, porque houve pedido de vistas do ministro Alexandre de Moraes. Por isso Cassol, que é um trator (blindado) em campanhas políticas, ainda, não soltou o freio para a decolagem em busca dos votos.