Ji-Paraná tem cinco nomes em condições de se eleger prefeito em 2024
O segundo maior colégio eleitoral de Rondônia, Ji-Paraná, tem hoje cerca de 100 mil eleitores e as eleições municipais de 2024, quando serão eleitos prefeito e vereadores já movimentam a política regional. Estão na lista nomes expressivos para concorrer à sucessão municipal em outubro do próximo ano, cinco políticos, que já demonstram ser bons de votos e provaram isso nas urnas em eleições anteriores.
Em razão de denúncias da suspeita de fraudes em licitações e desvio de recursos públicos o prefeito Isaú Fonseca (UB) foi afastado do cargo desde a operação “Horizonte de Eventos” (13 deste mês de julho) assumindo em seu lugar o vice, Joaquim Teixeira (MDB), que imediatamente, após ocupar o cargo demitiu nove assessores diretos. A denúncia de irregularidades foi da vereadora Rosana Pereira (Novo), em dezembro de 2022.
A administração de Isaú Fonseca vinha bem. O prefeito e sua equipe realizavam um bom trabalho em pavimentação urbana, nas áreas de saúde e educação e, a princípio caminhava a passos largos rumo à reeleição. Com o afastamento certamente terá dificuldades em conseguir um novo mandato.
O deputado estadual mais bem votado na história de Rondônia, Laerte Gomes (PSD) também está na lista de nomes em condições de governar Ji-Paraná a partir de janeiro de 2025. Laerte somou 25.603 votos em 2022, tem expediência no cargo de prefeito, pois já administrou Alvorada do Oeste com muita eficiência e é um dos políticos mais experientes do Estado. Se concorrer tem enormes chances de sucesso.
O experiente e organizado João Durval, que preside o PP em Ji-Paraná está sempre compondo a lista de nomes em condições de concorrer a prefeito, cargo que ele já disputou em eleições em anteriores, e, apesar de sempre muito bem votado não conseguiu se eleger. João Durval é um político sem manchas, conciliador, experiente e, como no município não tem segundo turno, está entre os favoritos a se eleger em 2024.
O ex-deputado estadual empresário Airton Gurgacz, que já foi vice no primeiro mandato do ex-governador, hoje senador Confúcio Moura (MDB) também está entre os nomes em condições de se eleger prefeito de Ji-Paraná. Ainda não se sabe o futuro do seu partido, o PDT, presidido pelo sobrinho, ex-senador e ex-prefeito de Ji-Paraná, Acir Gurgacz a respeito das eleições no município no próximo ano. Mas Airton, pessoa de enorme trânsito em todas as camadas da população tem plenas condições de sucesso na sucessão municipal.
Ex-deputado estadual, ex-prefeito em dois mandatos consecutivos da sua cidade e quarto mais bem votado nas eleições ao Senado em 2018 com mais de 195 mil votos, o engenheiro Jesualdo Pires (PSB) está sempre entre os candidatos favoritos a governar Ji-Paraná. Quem conhece a política regional sabe que Jesualdo é um nome expressivo, pois mesmo não conseguindo se eleger senador em 2018 é um político vencedor e com uma ampla folha de bons serviços prestados ao município, ao Estado.
O PT, hoje no comando do País com Lula da Silva, presidente, ainda, não se definiu sobre um candidato à sucessão municipal em outubro do próximo ano. O presidente regional do partido é de Ji-Paraná, Anselmo de Jesus, ex-deputado federal e pessoa ilibada na política regional. Sua filha, Cláudia é deputada estadual (está no primeiro semestre do mandato), e vem realizando um trabalho de destaque principalmente na área social, mas nem ela e nem o pai se manifestaram sobre as eleições em Ji-Paraná.
Pessoas mais próximas de Anselmo e de Cláudia acreditam –e alguns até apostam– que o partido optará por uma composição, na disputa pela prefeitura no próximo ano. Quem sabe com o PDT, pois Acir sempre foi muito ligado ao PT indicando o vice de Airton.
Até as convenções partidárias para escolha dos candidatos, que geralmente ocorrem seis meses antes das eleições em primeiro turno, certamente teremos mudanças no quadro eleitoral em Ji-Paraná. Mas não deverá ser muito diferente do quadro atual.
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