Malha rodoviária precisa ser reconstruída, tecnologia nos bancos sinalizam demissões futuras, preços de alimentos disparam com o coronavírus
Estradas – Como sempre alertamos pela coluna, as condições da malha rodoviária de Rondônia estava –e continua– em precárias condições de tráfego. As rodovias (pavimentadas) estão tomadas pelos buracos e as de leito natural, mesmo com as chuvas já escassas, porque chegamos ao final do inverno amazônico (chuvas) estão destruídas, algumas não oferecendo condições de tráfego. O deputado Adelino Follador (DEM-Ariquemes) alertou para a situação e está cobrando o DER a recuperação da RO 144 (Distrito de Joelândia a Colina Verde), a RO 010 (Cacaulândia a Monte Negro) e a RO 140 (Cacaulândia a Colina Verde) que segundo ele, necessitam de “recuperação urgente”.
Dificuldades – A prioridade do governo do Estado é o combate e controle do coronavírus, e não poderia ser diferente. O problema é que a malha rodoviária do Estado está muito destruída, porque o inverno amazônico foi bastante rigoroso e deixou algumas localidades em situação de isolamento. Rondônia produz a maior parte do que a população consome e, ainda, exporta soja, café, milho, carne, peixe, etc. Sem estradas transitáveis tudo fica mais difícil, inclusive o transporte da produção comprometendo a economia. Sem uma vacina para o coronavírus o futuro, não somente do Estado, mas em nível de planeta está obscuro e preocupante.
Demissões – Como dependemos da ciência para se produzir a vacina contra a pandemia que assola o mundo, a situação econômica e social da população vai piorando. A necessidade de isolamento das pessoas com idade acima de 60 anos e as com doenças crônicas obriga comércio, indústria, profissionais liberais, órgãos públicos a fecharem as torneiras provocando o desemprego. Todas buscam alternativas e os bancos, por exemplo, assim como outros segmentos, foram obrigados a investir pesado na tecnologia. Já constaram que onde trabalhavam dez pessoas, o serviço, hoje é executado por duas. Isso atinge diretamente a mão de obra.
Readequar – Quando a vacina aparecer, e esperamos que seja o mais breve possível, muitas empresas terão que cortar gastos e certamente o principal deles demitindo trabalhadores. A experiência dos bancos, hoje, por necessidade e circunstâncias não é diferente de outras empresas, que estão buscando meios e alternativas para sobreviver. O corte da mão de obra, devido a aplicação da tecnologia, que hoje é inevitável deverá ser condição “sine qua non”, para a sobrevivência da maioria das empresas, independente do seu porte.
Procon – Os abusos cometidos contra a economia popular neste período de coronavírus continuam e a cada dia mais crescente. Quem compra nos supermercados, hipermercados e mesmo nos mercadinhos dos bairros, percebe que a cada compra, paga mais por menos. Mesmo os principais ingredientes da cesta básica, como arroz, feijão, óleo, farinha tiveram aumentos consideráveis nas últimas semanas. O gás que tem preço médio de R$ 70 o botijão de 13 quilos está sendo comercializado em Porto Velho sempre acima R$ 80. E não se constata uma ação mais efetiva do Procon-RO contra os abusos praticados contra a economia popular, mesmo em período de calamidade pública, como o atual. É o fim da rosca...
Respigo
Ontem (7) a coluna que é editada sempre, das segundas-feiras às sextas-feiras foi substituída por uma Opinião relacionada ao Dia do Jornalista e Dia do Jornalismo. Hoje (8) voltamos à rotina garimpando notícias sobre política, que estão difíceis em período de coronavírus +++ A avenida Farquar, uma das mais importantes e movimentadas de Porto Velho, está sendo recuperada. A prefeitura está preparando o trecho entre a BR 364 (avenida Imigrantes) e avenida 7 de Setembro, para posteriormente recapear, como está ocorrendo na maioria das ruas e avenidas do centro da capital +++ Após o recape, de boa qualidade, é executada a sinalização de placas e solo. Aos poucos Porto Velho vai se adequando à realidade das grandes capitais, como ela é +++ Eleições municipais (prefeito, vice e vereador) nem pensar para outubro próximo, como determina o calendário eleitoral. Ou elas serão adiadas para dezembro próximo ou somente “casando” com as eleições de 2022 (presidente da República, governadores e seus vices; uma das três vagas ao Senado, Câmara Federal e Assembleias Legislativas.
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