Em uma reunião ocorrida na manhã desta terça-feira entre o chefe da Casa Civil Júnior Gonçalves, integrantes da Sefin, alguns deputados estaduais e o comandante geral da PM, ficou acertado que o governo deverá promover “cortes internos” para apresentar, no próximo dia 10, uma proposta concreta para o realinhamento salarial que a Polícia MIlitar vem buscando.
O governo deve enfrentar nas próximas semanas pressão constante de várias categorias que buscam reajuste. Mas, o ponto mais sensível é a PM, já que o governador é oriundo da corporação.
Com o prazo, o governo ganha mais uns dias de alívio. Na sexta-feira as esposas dos militares devem ser reunir, mas com o resultado da reunião desta terça, a assembleia deve ser tranquila, e talvez até adiada para depois do dia 10.
Dentro do quartel a pressão é grande. As forças de segurança deram grande apoio na eleição de Jair Bolsonaro, e Marcos Rocha foi eleito nesse embalo e agora todos querem reconhecimento em forma de reajuste salarial. A Polícia Civil já avisou que quer isonomia com a PM, “o que derem para um, tem que dar para o outro”. Os servidores da Saúde também aguardam proposta do governo.
O representante dos praças, Jesuíno Boabaid, presidente da Asfapom, foi impedido de participar da reunião. Ele gravou um vídeo sobre o incidente: