O HOMEM É SEMPRE O MESMO…
Dizia em alta voz, Senhora, no salão de chá, de famosa confeitaria: “ - No meu tempo não havia tanta desvergonha!”
Como ela, todos somos tentados a dizer o mesmo. Parece-nos – talvez porque presenciávamos com olhos inocentes de criança, – que a colectividade de outror, era bem melhor.
Tirante a violência, que recrudesceu na via publica – que uns afirmam ser devido à miséria; e outros, à perda de fé e valores cívicos, – a sociedade pouco evoluiu.
No meu tempo de menino, dizia-se: A falta de civismo era resultado da fraca escolaridade da população.
Asseverava-se, com ênfase, que a educação – queriam dizer: ensino, – resolveria todos ou quase todos, os males que afligiam a humanidade.
Estavam redondamente enganados! …
Agora, todos ou quase todos, estudam. Muitos cursam o ensino superior, e saem das Universidades, licenciados, como cerejas de um cesto.
E nem por isso os povos ficaram mais evoluídos…
Além de desvarios inclassificáveis, e insegurança constante: as guerras, são cada vez mais refinadas; a corrupção campeia por toda a parte, assim como a falta de escrúpulos e bandalheira…
Salvo raro e honrosas excepções, a classe politica, olha apenas para seus interesses, e não pelos interesses dos que os elegeram. Apesar do povo estar realmente mais culto, continua a não diferenciar: políticos honestos e desonestos. Qualquer papagaio palrador, o engana.
É verdade que a ciência evoluiu. Não tanto como se diz. A medicina ainda não resolve doenças que afligem a humanidade, e a sapiência de muitos clínicos, não passam de palavras… e mais palavras… apenas palavras…
0 Homem, continua o mesmo. Pouco difere do das cavernas. Basta criar-se ambiente favorável, para emergirem sentimentos animalescos.
Só há um meio, infalível, de melhorar o Homem: inculcar-lhe os ensinamentos de Jesus.
Se o Novo Testamento, fosse lido e relido; ensinado nas escolas; seguido como manual de conduta e educação; o mundo seria bem melhor.
Infelizmente, expulsaram Cristo de Escola…Apenas O deixam entrar nas prisões…Se fizessem o contrário, não haveria, certamente, tantos criminosos…