O “PATRIOTISMO”DE BOLSONARO
Antes da esquerda fixar as suas raízes políticas deformadas no país,especialmente a partir do Governo Getúlio Vargas,que governou alternando ditadura com democracia e “trabalhismo”,de 1930 até 1945,e depois de 1951 a 1954,até seu suicídio,o chamado “patriotismo”,que acabou sendo a principal bandeira do ex-Presidente Jair Bolsonaro,”contaminando” milhões de pessoas “patriotas”,que chegaram a trocar as suas roupas pela “bandeira”,era expressão restrita aos quartéis,mas que Bolsonaro acabou levando na sua bagagem quando deixou o Exército,introduzindo-a na política,especialmente quando Presidente,como valor máximo da sua carreira política.
No seu “jardim de infância” a esquerda brasileira sempre preferiu valorizar o “nacionalismo”,ao invés do “patriotismo”, valendo lembrar,por exemplo, a política excencialmente “nacionalista” do Presidente Vargas,ou do Governador do Rio Grande do Sul,de 1958 a 1962,Leonel Brizola,que “nacionalizou” as prestadoras de energia elétrica e telefonia no referido Estado,mediante “desapropriação”,criando estatais para continuarem essas atividades,respectivamente,a Companhia Estadual de Energia Elétrica-CEEE,e a Companhia Riograndense de Telecomunicações-CRT,dentre diversas outras.
Após assumir o poder em 31 de março de 1964,com a derrubada do Governo João Goulart,os governos militares que se seguiram,até 1985, deixaram à margem o “patriotismo” da caserna e adotaram uma segunda versão do “nacionalismo”,criando uma infinidade de estatais para infraestrutura,mas não abdicando da entrada de recursos estrangeiros para “ajudar”no desenvolvimento. Foi nesse período que a prosperidade deu um enorme salto,”estacionando” de lá para cá,com pouca coisa de novo.
Com a volta dos políticos ao comando do país,em 1985,a esquerda se infiltrou no poder,no início como se “carrapato” fosse (José Sarnei,etc.),e finalmente acabou governando de 1995 até 2018,com Fernando Henrique Cardoso ( 2 mandatos),Lula (também 2 mandatos),Dilma Rousseff (1,5 mandato),e João Temer (0,5 mandato). Além do “esquerdismo”,esse nefasto período da história política brasileiro,caracterizou-se pela (des)nacionalização de quase tudo,pelo “entreguismo”,e pela corrupção sem freios nos Governos Lula e Dilma,calculando-se nesse período uma ladroagem do erário em torno de 10 trilhões de reais.
Desbancando provisoriamente a esquerda do poder,Jair Bolsonaro,um conservador,assumiu a Presidência em 2019,pouco podendo fazer,além de estancar a roubalheira do erário e estabilizar as contas públicas,em virtude da sabotagem e boicote do seu governo pela esquerda,tanto no Congresso,quanto nos tribunais superiores (STF e TSE),”aparelhados” que foram antes pela esquerda. Sua principal bandeira foi o chamado “patriotismo”,expressão que nada significa e nem consta dos dicionários da “Teoria(ou Doutrina) Geral do Estado”,ou qualquer outro ramo da Ciência do Direito,ao contrário de “estado”,“nação”,ou “nacionalismo”,expressões secularmente consagradas em teoria.
“Patriotismo”,portanto,não tem nada de “científico”,“racional”no governo de um país,e sim de “emocional”,sendo aquele sentimento que causa “arrepios”,de amor à “pátria”(o que é isso?)- como em certos cerimoniais de igreja - frente a determinados “hinos”,ou situações parecidas. Justifica-se,sim,nos quartéis. Fora daí,não. E governo nunca foi “quartel”. Nem mesmo os “militares de 64” a trouxeram dos quartéis e se debruçaram tanto frente à essa expressão.
Mas ainda seria preferível a governança dos “quartéis”do que a reativação do desgoverno e da roubalheira dos governos passados do PT,pelo qual os eleitores da Região Nordeste optaram e impuseram nas eleições de outubro de 2022 às demais regiões do país,Norte,Centro-Oeste,Sudeste e Sul,numa evidente deturpação “democrática”!!!
Sérgio Alves de Oliveira
Advogado e Sociólogo
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Sérgio Alves de Oliveira