O salário de R$ 100 mil de Braga Netto e os militares que querem atear fogo no Brasil

A tentativa de se incendiar a História do Brasil veio à tona nos últimos dias. E não estou falando da estátua de Borba Gato, na capital paulista. Mas, sim do tenente da reserva do Exército, Henry Charles Lima da Silva, coordenador da Funai no Vale do Javari, no Amazonas.

Em gravação, Lima da Silva encoraja lideranças do povo Marubo, que habita a região, a “meter fogo” em indígenas isolados que por ventura venham a “importuná-los”.

Abrigados sob as asas da ditadura que está sendo construída por Jair Bolsonaro, muitos militares querem tacar fogo não só nos indígenas, mas no país, para defender o status e os altos salários que recebem da esfera pública.

Líder da conspiração, o ministro da Defesa, o general da reserva do Exército Walter Braga Netto recebeu a simplória bagatela de R$ 100,7 mil de salário no mês de junho.

É esse o interesse nacional que boa parte da caserna quer defender com armas e dentes ao se posicionar no front do governo genocida de Jair Bolsonaro.

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Apresentação: Plínio Teodoro