Por que a urna eletrônica não imprime o voto? Por que o comprovante de votação é um minúsculo pedaço de papel? PDT quer garantir a vaga do Senado com Benedito Alves
Tecnologia – A chegada da urna eletrônica no Brasil deu enorme celeridade ao processo de votação. Por outro lado, há desconfiança sobre a segurança do mecanismo eletrônico, que á demonstrou em várias ocasiões, que é vulnerável. Há quem defenda a segurança das urnas eletrônicas, como a cúpula do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e quem critica, como o presidente Jair Bolsonaro. O processo de votação eletrônico é realmente rápido, funcional, mas poderia ser mais transparente com a impressão do voto, como ocorre em um supermercado, quando a pessoa faz a compra e imediatamente recebe uma lista em papel discriminando o que foi comprado, preço e total a pagar. O tíquete também é entregue nos postos de combustíveis e no comércio em geral. Tudo ficaria mais transparente.
Votação – Votar, é uma das ações de maior importância das pessoas. É através do voto, que o cidadão entrega uma procuração em branco, para que o político o represente na busca de mais e melhores condições de vida em todos os segmentos. Além do Ser Supremo (não é o STF), nada tem solução de continuidade, a não ser pelo processo político. Tudo depende da política econômica, social, agrícola, financeira. Mas retomando a linha de pensamento sobre a urna eletrônica há uma interrogação sobre o procedimento, que ocorre na ocasião da votação. Você comparece na seção eleitoral (há tempo já se deveria votar de casa, pois hoje, quase tudo é feito remotamente) assina uma folha, como se fosse um ponto e vota na urna eletrônica. Em seguida retorna ao mesário e recebe um comprovante de votação, de PAPEL. A maior parte de procedimentos pessoais-documentais, que o cidadão faz no dia-a-dia é exigido o “comprovante de votação”, que é um minúsculo papel!
Corrupto? – Uma das alegações, provavelmente a mais utilizada pelos defensores da urna eletrônica, que também aprovamos, é que o comprovante do voto impresso pela urna, seria uma maneira de o cidadão vender o voto e receber pelo ato apresentando o tíquete. Dessa forma o eleitor está sendo taxado de corrupto precocemente, pois o voto é secreto. Por que o eleitor não pode mostrar em quem votou? É crime? Não é um direito? Acreditamos que seria prudente, que as urnas eletrônicas fossem como os caixas de supermercados, onde o cliente quita o débito e leva em mãos o documento onde foi registrado os itens da compra. Se ele vendeu –ou vai vender o voto– é um problema de cada um e existe lei, para punir quem vende e quem compra. É o fim da rosca...
PDT – O partido é presidido no Estado pelo senador Acir Gurgacz, que está inelegível e não vai concorrer à reeleição. O PDT perdeu importante nome com a saída da deputada federal Sílvia Cristina, que se filiou ao PL alegando falta de nominata no partido para garantir a eleição de pelo menos um representante à Câmara Federal. E Sílvia tem boas condições de se reeleger, mas para manter a cadeira, hoje ocupada por ela, serão necessários de 80 a 100 mil votos, além da garantia de o quociente eleitoral e da cláusula de barreira. O ex-conselheiro do Tribunal de Contas (TC) de Rondônia, Benedito Antônio Alves é pré-candidato a única das três vagas na disputa ao Senado este ano pelo PDT. Seu nome foi anunciado recentemente. Benedito é uma pessoa ilibada, com amplo trânsito em todos os segmentos da comunidade, e certamente a sua participação será da maior importância no processo eleitoral para o PDT, que quer manter a vaga de senador, além de duas vagas à Assembleia Legislativa (Ale).
Deputado – O empresário e piloto de avião, Aziz Rahal, suplente de deputado estadual é pré-candidato ao legislativo estadual nas eleições de outubro próximo. Desde o início da administração do governador Marcos Rocha, Aziz ocupou a presidência do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) realizando um trabalho dos mais elogiados e voltado para os interesses da população e deixou o cargo porque é pré-candidato. Esta semana ocorreu a confirmação pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) dos filiados em siglas partidárias em condições de concorrer às eleições deste ano. Aziz é pré-candidato pelo Patriota, partido que deverá fechar parceria com o governador Rocha, presidente do União Brasil no Estado e já trabalha com afinco junto as lideranças políticas da capital e interior em busca de apoio.
Respigo
Estão adiantadas as negociações entre o senador Marcos Rogério e o deputado federal Léo Moraes, respectivamente, presidentes do PL e do Podemos em Rondônia. Leo e Rogério buscam uma pré-candidatura a governador, mas estão conversando para ajustar uma dobradinha +++ Pessoas mais próximas de Marcos Rogério e Léo Moraes dizem que o diálogo visando a parceria está bem adiantado faltando apenas, decidir quem sairá na cabeça. A definição não deverá demorar, pois uma das propostas da provável união é amplificar a divulgação na mídia e junto as lideranças dos partidos +++ O ex-deputado estadual e ex- vice-governador Airton Gurgacz pretende retornar ao legislativo estadual e trabalha sua pré-candidatura pelo PDT com muita dedicação. Se depender de contatos com os mais variados segmentos da população, do carisma e facilidade em se comunicar, Airton deverá voltar a ocupar a partir de 2023 uma das 24 cadeiras da Ale-RO.
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