Quem quer Tarcísio candidato a presidente?
Tarcísio de Freitas (Republicanos, à esquerda na foto, cumprimentando um boneco de caqui) deveria concorrer à presidência da República em 2026? A resposta é “sim” para 30% di eleitorado paulista, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira, 11.
Mas a maioria (58%) acha que o ex-ministro de Jair Bolsonaro deveria tentar a reeleição, enquanto 12% não souberam responder — a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Os números mudam muito pouco quando se faz o recorte por eleitores de Lula e Bolsonaro.
Entre os que se declaram bolsonaristas, 61% dizem que Tarcísio deveria tentar disputar novamente o governo, e 32%, que deveria tentar a Presidência. Entre petistas, os índices são de 58% e 28%, respectivamente. Nos dois segmentos, a margem de erro da pesquisa é de cinco pontos”, registrou a Folha de S.Paulo.
Alternativas
O Datafolha também questionou os 1.500 eleitores ouvidos em 81 cidades paulistas de 1º a 3 de abril sobre quem Tarcísio deveria apoiar em São Paulo caso decida concorrer ao Palácio do Planalto.
Quem aparece na frente nesse caso são o influenciador Pablo Marçal (RTB), com 23%, e o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), com 22%.
Gilberto Kassab, secretário de Governo de Tarcísio e presidente nacional do PSD, é o terceiro da lista, com 10%, seguido pelo prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), que foi alvo de operação da Polícia Federal na quinta-feira, 10, com 7%.
Também aparecem o deputado federal Ricardo Salles (Novo-SP), com 7%, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (PP), com 6%, e o deputado estadual André do Prado (PL), com 3%.
2026
Tarcísio tem dito, sempre que questionado, que não pretende concorrer ao Palácio do Planalto, e se engajou nesta semana nos esforços pelo PL da Anistia, que pretende anistiar os condenados pelos ato de 8 de janeiro de 2023 — e também Bolsonaro, que está inelegível até 2030.
Kassab, que saiu da eleição municipal de 2024 como o grande articulador político do país, vinha defendendo a tentativa de reeleição do governador como o movimento óbvio a se fazer, mas mudou o tom em março, ao se apresentar como opção para disputar o Palácio dos Bandeirantes.