Sucatas ambulantes deixam o transporte coletivo da capital, dirigentes do Patriotas se organizam para eleições 2020, última edição impressa da “Folha do Sul”

1 de setembro de 2019 518

Patriotas – O presidente do diretório regional do Patriotas, Marquinhos Neves está organizando o partido visando as eleições de outubro do próximo ano, quando estarão sendo eleitos prefeitos, vices e vereadores. Recentemente Marquinhos esteve am Guajará-Mirim e em conjunto com o responsável pelo diretório municipal, Marcos Brasil filiou lideranças regionais para concorrer em 2020. Segundo Marquinhos, a meta é disputar as eleições do próximo com candidatos a prefeito, vice e vereadores na Pérola do Mamoré. “Estamos se preparando para isso”, disse.

Folha – A edição de hoje (30) é a última do jornal “Folha do Sul”, que tem como proprietário o jornalista e advogado Dimas Ferreira. Após 27 anos de circulação priorizando o Cone Sul, a “Folha” deixa o papel para aderir somente o jornal eletrônico e as redes sociais, para tristeza dos amantes do jornal no formato tradicional. A FS deixa um legado rico, com muito sobre a história de Rondônia e principalmente do Cone Sul, uma das regiões de maior participação do agronegócio do Estado. Infeliz –ou felizmente– o jornal de papel desaparece e ficam os votos, que o eletrônico siga os mesmos passos da informação pioneira.

Ônibus – Há informações que boa parte dos ônibus do transporte coletivo urbano de Porto Velho está deixando a cidade. Os veículos, a maioria sucata ambulante certamente não trará saudades e, talvez seja o momento oportuno para que a capital ofereça um transporte coletivo digno para a população operária, que depende do ônibus para se deslocar ao trabalho. O prefeito Hildon Chaves (PSDB) tem condições de dizer um “Não” para o Consórcio SIM, que não tem a mínima condição de atender a demanda de passageiros de Porto Velho.

Trânsito – Impressiona o número de irregularidades praticadas por motoristas e motoqueiros nas ruas e avenidas de Porto Velho. Os “cabeças de tapioca”, como são chamados os agentes de trânsito da capital, porque usam bonés brancos não orientam e não fiscalizam. A preocupação é buscar a sombra de uma árvore em local estratégico, de maior movimento e multar quem, na realidade, deveria ser preso e o veículo retirado de circulação devido ao número elevado de irregularidades, que cometem “furando” semáforos, excesso de velocidade e ultrapassando pela direita, no caso dos motoqueiros. A sinalização também não ajuda, tanto a de solo como as de placas e contribui para a violência no trânsito que mata e aleija cada vez mais.  

Sinalização – Além da inutilidade da maioria dos agentes de trânsito, que não consegue organizar o fluxo num semáforo defeituoso, a maioria das vezes por falta de energia, temos que lamentar a sinalização, que tem muitas placas aéreas de direcionamento, mas num cruzamento dos mais movimentados, na Avenida Calama com Elias Gorayeb, não tem sinalização nenhuma de preferencial no sentido bairro centro. Certamente estão aguardando uma tragédia para sinalizar o local. Há certas coisas que nem Freud explicaria...

 

Respigo

Os deputados estaduais poderiam abordar na próxima semana, nos debates plenários a vergonhosa cartelização no comércio de combustível em Rondônia, com ênfase maior em Porto Velho. Não fosse a opção, por exemplo, do posto de abastecimento do Atacadão, que, ainda, não se curvou às “determinações” do sindicato da categoria e vender combustível a um preço não tão extorsivo o consumidor estaria sem opção, porque na quase totalidade dos postos o preço se diferencia entre um a dois centavos +++ Cartelização é crime contra a população e merece uma atenção maior das nossas autoridades. Não é possível de um dia para o outro o litro da gasolina passar de R$ 3,85 para R$ 4,34 como ocorre com constância na capital +++ Hoje (30) o posto da Avenida Jorge Teixeira, no sentido centro aeroporto um pouco antes do cruzamento com a Avenida Tiradentes, estava com fila enorme e o litro da gasolina a R$ 3,79. A sociedade deve se organizar e cobrar das autoridades ações severas contra pessoas, que não medem consequências para explorar a confiança e a necessidade do povo.

RD POLITICA ( WC E REDAçãO)