Na visão de Freitas, a infraestrutura é a base para o crescimento e por isso é preciso aumentar os investimentos no setor. Ele defende que o efeito será dual na economia, tanto na oferta como na demanda. “Na oferta: aumenta a produtividade no trabalho, aumenta a competição, pelo maior acesso, mais empresas e a redução horizontal dos custos”, disse.
Ja na demanda, de acordo com Freitas, o efeito é na elevação do PIB (Produto Interno Bruto), na taxa de emprego, na arrecadação tributária e da massa salarial.
O ministro destacou que para alcançar os objetivos será necessário atuar no tripé do planejamento, da gestão e da regulação. “Como 1º pilar é importante trabalhar com o setor privado, dar continuidade a transferência de ativos”.
Segundo ele, os desafios começam em março, quando será realizado o leilão da ferrovia Norte-Sul, a 5ª rodada de concessão de aeroportos, 10 leilões mais arrendamentos portuários. “Finalizando a 5ª rodada dee aeroportos, por exemplo, já anunciaremos a 6ª”, afirmou.
Ele também comentou sobre novas licitações da Dutra e da BR 381, e afirmou que a pavimentação da BR 163 no Pará será finalizada em menos de 4 anos.
O ministro lembrou que é preciso resolver os problemas das concessões passadas, que foram atingidas pela crise econômica em 2015 e 2016. “Ninguém assinou contrato com o governo A ou B, assinou com o estado brasileiro. É importante resolver isso para garantir um ambiente de segurança jurídica. Algumas delas são extremamente importantes para o nosso setor produtivo”, afirmou.