A INFIDELIDADE É A MAIOR CAUSA DE DIVÓRCIOS EM DIVERSOS PAÍSES
Recentes pesquisas apontam a traição conjugal como a maior causa de divórcios em diversos países, inclusive o Brasil onde se registrou aumento de mais de duzentos por cento de acordo com o Conselho Notarial (representantes de cartórios) após a lei que facilitou a dissolução matrimonial. E esse assunto sempre vem à tona após o período carnavalesco, famoso por ocorrem possíveis transgressões a essa disposição legal.
Embora o adultério não seja mais um delito criminal, a fidelidade recíproca, ao lado do respeito mútuo, da vida sob o mesmo teto, do amparo conjunto e da educação, guarda e sustento dos filhos, constitui-se em dever do casamento, consoante determinação expressa do Código Civil Brasileiro. Assim, qualquer descumprimento à obrigação de lealdade entre os cônjuges, autoriza o inocente a interpor pedido de rompimento do enlace.
Efetivamente, com a infidelidade, desaparece a estima, a confiança e exatidão, levando uma união ao seu final, às vezes, precocemente. Por isso, compreendamos que, juridicamente, o matrimônio é o mais solene de todos os atos e possui, no seu interior, aspectos totalmente diversos dos demais contratos, já que envolve interesses afetivos sublimes que culminam na criação da família, na procriação e na assistência entre os consortes.
Atrelada a um conjunto de regras de condutas consideradas válidas, a vida conjugal deve se fixar em elementos básicos que a preservem das constantes ameaças da realidade cotidiana. Assim, com o cultivo da maturidade humana, afastar-se-ão não só a possibilidade de transitoriedade, como substituirá permanentemente as questões débeis por atitudes vigorosas, sérias e responsáveis para que a conjunção entre homem e mulher se solidifique.
` Para superar quaisquer problemas o casal deve fazer um esforço permanente no sentido de preservar valores como o respeito, a cumplicidade, a solidariedade e a honestidade em seu relacionamento, compreendendo que a fidelidade está intimamente ligada à felicidade. Sendo uma escolha definitiva na vida e comprometendo as partes no mais íntimo de seu ser, o casamento não pode ser encarado como algo descartável, mas como um laço permanente, adaptado à lógica, a razão e à consideração aos sentimentos.
Realmente, do ponto de vista moral e jurídico, seja o marido, seja a mulher a cometer o adultério, inexiste qualquer diferenciação: ambos atentam contra a lei, a moral e a religião e por mais que se o conceba como algo natural, acaba trazendo inúmeros dissabores, principalmente quando há filhos, frutos da comunhão. Não custa nada pensar nisso, antes de se lançar em qualquer aventura, por melhor que possa parecer.
Repórter, “o caçador de notícias”
Tecnicamente, pode se dizer que a reportagem é o relato jornalístico de um acontecimento de interesse público que é feito através de um órgão de imprensa que pode ser jornal, revista, rádio, televisão, cinema e internet. E para contar o que houve há um profissional, o repórter, que é conhecido como caçador de notícias, cuja principal tarefa é a cobertura de pautas e notícias, com investigação profunda dos fatos, entrevistas e produção de um texto explicativo, imparcial e direto para o leitor ou telespectador.
Lembro-me com grande saudade quando comecei minha carreira no Jornal de Jundiaí em 1971 no qual uma equipe competente me despertou à arte do jornalismo, que é justamente saber escolher os assuntos que atraem o público para posteriormente apresentá-lo do modo mais apraz possível.
Comemorou-se em 16 de fevereiro último o Dia do Repórter. Embora atrasados, homenageamos todos os profissionais da área que não medem sacrifícios para alcançar o objetivo de informar e contribuir para a melhoria social e principalmente, que primam pelo exercício profissional lastreado na verdade, na lealdade, no compromisso com os cidadãos, na independência, nos interesses coletivos e na imparcialidade. No Brasil ainda são comemoradas datas específicas para o Dia do Repórter Fotográfico (2 de setembro) e o Dia do Repórter Policial (31 de outubro).
JOÃO CARLOS JOSÉ MARTINELLI é advogado, jornalista, escritor e professor universitário. É presidente da Academia Jundiaiense de Letras (martinelliadv@hotmail.com).