COISA DE AFRODESCENDENTE
É errado dizer que a divulgação nas redes sociais do vídeo que embasa a acusação de racismo contra o jornalista William Waack foi "coisa de preto", embora sejam negros o operador de VT, Diego Rocha Pereira, e o designer gráfico Robson Cordeiro Ramos. Foi coisa de oportunista mesmo, não importa a cor da pele. A miscigenação brasileira ensina a nós mesmos e ao mundo a melhor forma de combater o racismo: com desprezo, não com leis ou adoção de termos politicamente corretos. É preciso estabelecer que o racista, além de mal informado, é um babaca.
Não se combate preconceito com a ampliação do fosso que insistem em criar entre os grupos de diferentes epidermes. Até porque a única raça que existe é a humana - asseguram os geneticistas: não há variação genética que. justifique a classificação da sociedade em raças. O jornalista disse "coisa de preto" exatamente como qualquer um costuma dizer que a situação está preta - e não estou forçando a barra em defesa de Waack. Seria, acaso, diferente se ele dissesse "É coisa de afrodescendente"?
Diego e Robson argumentam contra as acusações de oportunismo com o fato da fita ter sido gravada há quase um ano e que “Se nosso objetivo fosse fama ou dinheiro, teríamos feito antes”. Mas eles se contradizem ao admitir que já haviam mostrado para a imprensa, mas não teve a mesma repercussão de agora. “Chegamos a ouvir que‘se não é do William Bonner’, não interessa”. Na verdade, até a indignação que exibem é extemporânea: só se manifestou depois que Diego perdeu o emprego na Globo.
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