Comandante Do Exército Confirmou: A Gestão Dilma Quis Usar Os Militares Contra O Impeachment

29 de dezembro de 2017 341

Uma entrevista com Eduardo Villas Bôas. Nela, o general revela que o governo Dilma sondou o comando do exército para decretar um bolivariano “Estado de Defesa” e, assim, conter o avanço do processo de impeachment que findaria na cassação da presidente da República. Em especial, as forças armadas seriam acionada contra “as manifestações que ocorriam contra o governo”.

“Nós temos uma assessoria parlamentar no Congresso que defende nossos interesses, nossos projetos. Esse nosso pessoal foi sondado por políticos de esquerda sobre como nós receberíamos uma decretação do estado de defesa.

Em 23 de março de 2016, a manobra golpista foi denunciada por Ronaldo Caiado. Nas redes sociais, o senador entregou que a gestão petista cogitava decretar um “Estado de Defesa” com base no artigo 136 da Constituição. Com isso, vários direitos do cidadão brasileiro seriam restringidos, como o sigilo de correspondência, telefônico e de comunicação em geral. Até mesmo o direito de se reunir em grupo seria afetado, o que prejudicaria todas as manifestações favoráveis ao impeachment.

O decreto também conferiria a Dilma super poderes, e poderia durar de 30 a 60 dias, ou o suficiente para qualquer investigação ou processo que enfraquecesse o petismo ser contida.

Para sorte do Brasil, as Forças Armadas rechaçaram qualquer apoio a manobra tão violenta. E o PT nem fez questão de esconder a decepção com a negativa.