De recebedor de propina a condenado por falsificação de documentos (ATPFS), Lebrão corre o estado em busca de votos para ficar impune

11 de maio de 2022 211

Parece nome de dupla sertaneja, mas LEBRÃO e LEBRINHA são na verdade, pai e filha enrolados até o pescoço com a justiça rondoniense e que buscam na eleição deste ano, quatro anos de imunidade parlamentar, ele como candidato a deputado federal e ela como candidata a deputada estadual, cargo hoje ocupado por Lebrão, que só não foi preso na deflagração da Operação Reciclagem, que prendeu Lebrinha, justamente por conta de sua imunidade como representante do povo na ALE.

Segundo o processo número único: 0028236-11.2011.4.01.0000 que tem como polo passivo o senhor JOSÉ EURIPEDES CLEMENTE, vulgo LEBRÃO, que é acusado de falsidade ideológica e uso de documentos falsos e que já restou comprada a materialidade do crime.

Lebrão tentou enganar a justiça justificando não mais pertencer ao quadro societário de SUA empresa INDUSTRIA E COMÉRCIO DE MADEIRAS CLEMENTE LTDA. Quando o crime foi consumado, mas ele não contava que com as oitivas de testemunhas, que a justiça fosse descobrir que na verdade, ele apenas inseriu um “sócio fantasma” para gerir a empresa e que na verdade, ele nunca saiu da direção.

Lebrão foi condenado por unanimidade a 02 anos, 11 meses e mais 15 dias-multa, que por força da lei, será substituída por duas penas restritivas de direito, consistente em prestação de serviço a comunidade e pena pecuniária de 10 salários mínimos.

Parece pouco para um politico que foi destaque nacional ao ser flagrado pela policia federal recebendo dinheiro supostamente proveniente de propina, e colocando dentro de um saco de lixo, mas essa condenação não deixa de ser importante para mostrar a população de Rondônia, que esse politico que é “endeusado” na região da 429, é só mais um que usa o cargo publico para auferir vantagens enquanto seus eleitores são relegados a segundo, terceiro ou quatro plano.

Lebrinha, filha de Lebrão, era prefeita de São Francisco do Guaporé e tinha uma grande aprovação de sua gestão, que lhe garantiria uma eleição fácil para a Assembleia Legislativa, mas ela também foi alvo da PF que enquadrou quatro prefeitos do interior, e fez uma devassa em sua vida financeira, descobrindo que a pratica que flagrou o seu pai recebendo dinheiro e colocando no saco plástico, era pratica comum para quem deseja ter um contrato com as referidas prefeituras. Ou seja, ou paga propina, ou não tem contrato!

 

Fonte: Carlos Caldeira