Defesa De Lula Perde A Esportiva Após Discurso Magistral De Moro Na Petrobrás

O advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, não está sabendo lidar com a magistral participação do juiz Sérgio Moro, da Lava Jato, no evento da Petrobras no Rio de Janeiro nesta sexta (8).

Moro foi convidado a participar do 4º Evento Petrobrás em Compliance, na sede da estatal, no Rio de Janeiro.

Em seu discurso, fez sugestões à diretoria da Petrobras de práticas que devem ser adotadas para evitar a corrupção, como evitar indicações políticas e monitorar o modo de vida e a moradia dos executivos.

Moro também disse que não participa de debate público com condenados. Ou seja, o mimimi dos partidários de Lula não cola com ele.

Zanin está revoltado, e disse, em nota: “Em nenhum lugar do mundo seria aceitável que o juiz da causa fosse visitar uma parte para dar conselhos jurídicos a ela”.

O problema é que as orientações de Moro são genéricas e se baseiam no senso comum. Logo, não há conflito de interesse algum.

Zanin é tão bizarro que chega a dizer: “O discurso feito hoje pelo juiz Sérgio Moro na sede da Petrobras por si só compromete a aparência de imparcialidade e pode motivar o reconhecimento da sua suspeição.”

Mas como as orientações gerais de compliance – que valem em qualquer contexto e situação – significam ausência de imparcialidade?

Zanin está perdido. Mais uma vez.