Delegados do MDB fogem de Confúcio e sua turma, “quando governou, nem nos recebia”
E ainda, Acir é destaque no Estadão por “notícia velha” de PAINEL POLÍTICO, e a contradição de quem quer o “estado mínimo”
Não quero abraço
O evento promovido pelos “voluntários da grande onda”, de “Um abraço em #ConfúcioMoura” que aconteceria nesta segunda-feira em Porto Velho foi cancelado. Moura, que anda bem aborrecido com o MDB, não confirmou presença aos seus abraçadores por não ter certeza se será candidato ao Senado. Particularmente achei uma grosseria por parte do ex, já que seus voluntários queriam apenas lhe dar um abraço.
Falando em Confúcio
Ele anda fazendo pressão total sobre os delegados convencionais do MDB e vem propondo a apresentação de uma chapa com ele, Raupp e Maurão, seria a “chapa da união”, mas vem enfrentando dificuldades em convencer os delegados que olham com relutância essa possibilidade. Sem contar que o ex-governador está tecnicamente inelegível enquanto a Câmara de Vereadores de Ariquemes não julgar a condenação aplicada pelo Tribunal de Contas do Estado referente à irregularidades cometidas quando foi prefeito do município. Para saber mais CLIQUE AQUI.
Ninguém quer conversa
Nos últimos dias, emissários e o próprio Confúcio andaram correndo atrás dos delegados mas a coisa não deu certo. A principal queixa dos convencionais é que enquanto governou o Estado, Confúcio e sua turma sequer recebiam filiados do MDB, diziam “esse povo só vem atrás de emprego e de pedir favores”. O resultado agora é esse, “esse povo” não quer nem saber de conversa.
Deu ruim
Neste fim de semana, reportagem do jornal O Estadão de São Paulo mostrou que o senador Acir Gurgacz, pré-candidato ao governo tem ajudado seu suplente, Gilberto Piselo, com um contrato de locação de imóvel em Ji-Paraná, que é pago com verba de gabinete. Só que o jornal paulista chegou atrasado. Em agosto de 2017 PAINEL POLÍTICO revelou esse contrato com exclusividade. Na época, Piselo e Gurgacz não viam nenhum problema (e continuam achando normal) o suplente ser “fornecedor”. Ao Estadão Gurgacz alegou que “o preço do aluguel pago é compatível e até inferior ao preço de mercado”. Ele paga R$ 6 mil por mês em uma sala na Avenida Ji-Paraná. Não recomendo que aluguem imóveis de Piselo não. Tem coisa bem mais barata na mesma localização.
Azedou
Com discurso a favor da tolerância e da pluralidade, Janaína Paschoal deixou o presidenciável Jair Bolsonaro numa tremenda “saia justa” na convenção do PSL, no último domingo. Cotada para ser vice, ela não disse nem que sim, nem que não e ainda considerou a comparação de seu nome com o torturador Carlos Brilhante Ulstra, feita pelo filho de Bolsonaro, “um soco na cara“. Jair segue sem vice, e sem tempo na TV.
Estado mínimo
Parte da população brasileira quer a implantação da política neoliberal do Estado mínimo, mas essa mesma parte quer concurso público, por acreditar que essa seja uma maneira isonômica entre pobres e ricos. E é. O problema, e lamento informar, é que não dá para ter os dois. Passamos atualmente por uma das mais graves crises da história e a depender de quem seja o próximo presidente, a situação poderá piorar ainda mais. Para se ter uma idéia, entre 2016 a 2017 o número de pessoas em situação de extrema pobreza passou de 13,34 milhões para 14,83 milhões, o que significa alta de 11,2%. Atualmente, temos 63,8 milhões de brasileiros com nome inscrito em cadastros de inadimplentes, como Serasa e SPC. Entre 2013 e 2016 foram fechadas no país, 13.790 indústrias, o que representa 1.287.375 de postos de trabalho a menos.
E sabe o que mais?
O ano de 2017 encerrou com 34,3 milhões de pessoas trabalhando por conta própria ou sem carteira assinada, contra 33,3 milhões ocupadas em vagas formais. No último dado disponível, referente ao trimestre encerrado em maio, o total de pessoas na informalidade somou 33,8 milhões. Os números são um levantamento da LCA Consultores, com base em microdados da Pnad Contínua divulgada pelo IBGE em abril. E é esse país que o próximo presidente deverá assumir. Portanto, não basta ter discurso de paladino, ou se sabe o que vai fazer, ou fecha os olhos e pula e aí, seja o que Deus quiser.
EUA aprovam droga que cura tipo de malária com dose única
Uma nova droga – chamada tafenoquine – para tratar malária recebeu autorização das autoridades reguladoras dos Estados Unidos para ser comercializada. O medicamente é para um tipo de malária causada pelo parasita Plasmodium vivax, que contamina 8,5 milhões de pessoas por ano. Esse tipo da doença é particularmente difícil de tratar porque o parasita pode permanecer “adormecida” no fígado por anos antes de se manifestar repetidas vezes. Cientistas descreveram a tafenoquine como uma “conquista fenomenal” no combate à malária. Agências reguladoras de outros países agora analisarão a nova droga para verificar se recomendam o uso em seus territórios. A Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora de medicamentos dos EUA, considerou a droga eficaz e aprovou seu uso nos Estados Unidos. Mas destacou que ela produz efeitos colaterais relevantes. Por exemplo, pessoas com um problema de enzima, chamado “deficiência G6PD”, não podem tomar essa droga, porque podem desenvolver anemia grave. A agência reguladora recomenda que os pacientes sejam testados para esse tipo de deficiência antes de tomar a tafenoquine. Mas esse processo pode dificultar o atendimento em áreas mais pobres, onde a malária é mais comum. Também existe a preocupação de que doses altas do novo remédio possam causar problemas em quem tem problemas psiquiátricos. Apesar disso, a expectativa é de que a nova droga, aliada a medidas de controle da população de mosquito, reduza os casos de malária no mundo. A tafenoquine existe desde 1970, mas a Medicines for Malaria e a GSK fizeram pesquisas para fazer com que a droga atuasse especificamente na eliminação de parasitas no fígado.
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PAINEL POLITICO (ALAN ALEX)
Alan Alex Benvindo de Carvalho, é jornalista brasileiro, atuou profissionalmente na Rádio Clube Cidade FM, Rede Rondovisão, Rede Record, TV Allamanda e SBT. Trabalhou como assessor de imprensa na SEDUC/RO foi reporte do Diário da Amazônia e Folha de Rondônia é atual editor do site www.painelpolitico.com. É escritor e roteirista de Programas de Rádio e Televisão. .