Dona Do PSG Busca Expansão na America do Sul com seus R$ 2 Trilhões em Ativos

17 de julho de 2024 123

A Qatar Sports Investment (QSI), comanda pelos potentes R$2 trilhões em ativos e detentora do Paris Saint-Germain, vem traçando planos ambiciosos para aumentar sua influência no cenário futebolístico global. Seguindo modelos de sucesso como o do Grupo City, a intenção é adquirir participações em clubes de futebol espalhados pela Europa e América do Sul.

O conglomerado, que não só é proprietário do renomado clube francês PSG, mas também opera sob a alçada do Qatar Investment Authority, um fundo soberano com estimativa de valor em US$355 bilhões, busca expandir e diversificar suas investidas no esporte mais popular do mundo. Esta abordagem é efetivada através de estratégias de compra parcial em diversos clubes, visando não somente o rendimento financeiro mas também o fortalecimento das competências futebolísticas e das conexões globais.

Como a QSI está remodelando o cenário do futebol global?

Recentemente, conforme divulgado pelo L’Équipe, a QSI adquiriu 30% do clube português Braga, marcando o início de sua jornada de expansão na Europa. Este movimento inicial não busca o controle total, mas sim estabelecer uma base sólida para trocas de conhecimento e desenvolvimento esportivo mútuo. A ambição, porém, não se limita a uma incursão pelo Velho Continente.

Quais são os próximos passos da QSI na América do Sul?

Na América do Sul, ações estratégicas já estão sendo organizadas. Especula-se que negociações estão em curso para adquirir participações em clubes notáveis, incluindo um ainda não revelado no Brasil. Este interesse destaca a visão do grupo em penetrar mercados emergentes e tradicionalmente ricos em talento futebolístico, promovendo assim uma oportunidade de investimento em uma região com paixão ardente pelo futebol.

Por que a expansão da QSI pode beneficiar o futebol brasileiro?

  • Desenvolvimento de talentos: Investimentos de grandes conglomerados podem resultar na melhoria das infraestruturas e na formação de jogadores.

  • Maior visibilidade internacional: A presença de investidores globais pode aumentar a exposição dos clubes em arenas internacionais.

  • Experiência comprovada: A rica experiência acumulada pelo grupo na gestão do PSG pode ser transferida para os clubes adquiridos, elevando o nível técnico e administrativo.

Além disso, a expansão da QSI pode atrair patrocínios mais robustos e parcerias comerciais que fortalecem não só os clubes diretamente envolvidos mas também todo o ecossistema do futebol brasileiro. Isso pode resultar em maiores receitas de marketing, oportunidades de crescimento para ligas menores e um aumento na competitividade geral, o que é crucial para elevar o padrão do futebol no país.

Enquanto a campanha do PSG na Ligue 1 segue fervorosa, com o próximo jogo marcado contra o Lorient, o mundo observa atentamente cada movimento da QSI. A possível entrada do grupo no Brasil não é apenas uma oportunidade de negócio, mas também um catalisador potencial para renovações e transformações no modo como o futebol é gerenciado e promovido no país.

Essa tendência de diversificação através de investimento estrangeiro no futebol mostra que o esporte continua sendo não apenas uma paixão, mas também um campo fértil para negócios estratégicos e desenvolvimento socioeconômico global.

Fonte: Guilherme Cremaschi