EMPREGO E PROPOSTAS DE DESENVOLVIMENTO É A META DE AGNA SOUZA PARA ARIQUEMES.
Se Odorico Paraguaçu fosse candidato a prefeito de Sucupira nessas eleições municipais, em 6 de outubro, teria dificuldade de se eleger. Para chegar lá, o personagem da novela O Bem Amado (1973) deveria abandonar o discurso populista e a prática de trocar favores por votos e adotar uma plataforma política com proposta efetivas para saúde, educação, cuidado e zeladoria da cidade, segurança pública, saneamento, infraestrutura e emprego, temas apontados pelos eleitores como principais em uma proposta de governo de qualquer candidato a prefeito de uma cidade.
“Eu acho que prefeitos como Odorico Paraguaçu felizmente estão em extinção. Ele não é mais um tipo paradigmático”, avalia o advogado Eliel Gonçalves candidato a vice-prefeito na chapa com a professora Agna Souza.
Segundo Eliel, em vez do perfil clientelista como o que se vê na campanha política de Ariquemes hoje, “discursos consistentes” e propostas que possam gerar empregos. “Os prefeitos têm que ser desenvolvimentistas, no sentido de promover oportunidades de negócio e investimento em seus municípios. Emprego é resultado de crescimento econômico, principalmente para os jovens recém-saídos das faculdades e escolas que buscam o primeiro emprego ”, acrescenta.
Para isso, a candidatura de Agna Souza e Eliel Gonçalves mantem a visão voltada para o crescimento da economia local e, se eleitos, atrair empreendimento, melhorando a infraestrutura do município, o acesso à cidade e a qualificação da força de trabalho.
Isso exige aptidões para articular e envolver a sociedade civil, forças produtivas locais, como empresários rurais e comerciantes. Também conta positivamente mobilizar o governo estadual e até o governo federal em torno da pauta municipal. “Assim se cria um círculo virtuoso em que quanto maior o crescimento, maior a geração de renda, maior o investimento, maior a capacidade produtiva. ” Diz Agna
“Quanto mais bem gerido é o município, mais atraente ele fica para novas empresas. E quanto mais bem gerido, mais as empresas que já estão no local se sentem bem para tocar seus projetos e contratar pessoas”, confirma Agna
Os jovens hoje em Ariquemes não têm oportunidades de trabalho; isso por falta da instalação de novas empresas na cidade. Esses jovens ou trabalham na prefeitura ou no comércio local - esse não paga nem o salário mínimo e não faz registro em carteira de trabalho. Essas pessoas vivem do subemprego”, diz Eliel
De acordo com ele, o perfil mais exposto ao subemprego e até ao desemprego é o de pessoas com mais de 40 anos sem ofício, mães que querem voltar ao mercado de trabalho e jovens que se terminam o ensino médio, “não tem o que fazer”.
Nessas circunstâncias, as alternativas são o êxodo para municípios mais atrativos ou tentar o subemprego na própria cidade. “Então, um trabalha de mototáxi, o outro faz pequenos consertos, presta determinado serviço, ou vende bugigangas. As mulheres vendem peças íntimas, perfumes e cosméticos”, relata o candidato.