EUA permitem que Ucrânia use os mísseis ATACMS para atacar a Rússia

18 de novembro de 2024 28

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos (EUA), deu permissão ao governo da Ucrânia para utilizar mísseis de longo alcance ATACMS, fornecidos pelos americanos, para atacar o território da Rússia.

Impacto da utilização dos mísseis na política dos EUA

O cenário político nos EUA também influenciou essa questão, segundo o portal g1. A decisão de permitir o uso dos ATACMS além das fronteiras ucranianas reflete uma mudança estratégica durante o governo do presidente Biden, pouco antes de seu mandato terminar.

Isso se dá em um contexto de incertezas quanto à continuidade do apoio à Ucrânia, em vista da expectativa da posse de Donald Trump, que assumirá a presidência em breve.

Esse movimento dos EUA teve apoio de aliados ocidentais, como o Reino Unido e a França, que também forneceram mísseis de longo alcance a Kiev. Os países ocidentais, enquanto apoiam a Ucrânia em sua defesa, tentam evitar um confronto direto com a Rússia, enfatizando o equilíbrio delicado entre apoio militar e estratégia diplomática.

Como os mísseis ATACMS podem influenciar a guerra?

A possibilidade de ataques a alvos estratégicos em território russo oferece à Ucrânia uma nova vantagem tática. Com a autorização para o uso dos ATACMS, o governo ucraniano pode mirar bases aéreas, depósitos de armamento e centros de comando, fragilizando as linhas de suprimento russas.

Essa flexibilização nas restrições do uso dos mísseis foi observada após uma nova fase da ofensiva russa e respostas de países da OTAN, que incluíram pacotes de ajuda militar e considerações sobre o envio de tropas adicionais à Ucrânia. As tensões entre as nações envolvidas, especialmente com ameaças de retaliação da Rússia, indicam o quão crucial se tornou essa estratégia para manejar o conflito.

Reação internacional

A presença de tropas estrangeiras, como as norte-coreanas, apoiando a Rússia, intensificou as preocupações globais sobre uma escalada militar. Informações reveladas por fontes sul-coreanas sugerem que milhares de soldados norte-coreanos já foram enviados à Rússia, aumentando as tensões com a Coreia do Sul e outros países ocidentais.

Fonte: Por: Ricardo Parra