”Tem muita gente no Brasil que trabalha pouco, ganha muito e se aposenta cedo”, diz o comercial encomendado pelo governo para defender a reforma previdenciária.
Josias de Souza nota o cinismo de Michel Temer, critica privilégios dos quais ele próprio é beneficiário.
“Sua reforma propõe que a idade mínima para a aposentadoria dos homens seja 65 anos. Em 1996, aos 55 anos, Temer requereu sua aposentadoria como promotor do Estado de São Paulo. Recebe há mais de 20 anos uma pensão que, hoje, soma R$ 45 mil. A cifra precisa ser rebaixada para não ultrapassar o teto do funcionalismo, regulado pelos vencimentos dos ministros do SFT: R$ 33,7 mil”.
Assim como Luislinda Valois, Michel Temer é um escravo.
O conservadorismo dos eleitores
O Agora!, de Luciano Huck, encomendou uma pesquisa com 3 mil pessoas ao Idea Big Data.
A pesquisa mostrou, segundo o Valor, que os brasileiros “são menos conservadores do que se imagina”.
Os eleitores apoiam as cotas raciais (57%), o aborto (60%), o Estado Forte (86%) e o casamento de homossexuais (66%).
A reportagem diz que “o único tema em que teses normalmente associadas ao conservadorismo ganham mais destaque é o da segurança pública. A frase ‘bandido bom é bandido morto’ tem o apoio de 44,9% e é rejeitada por 31,4%. A defesa da pena de morte (47%) empata com a rejeição à adoção dessa medida”.