Hildon Chaves nada tem a comemorar em 2017. Das 39 propostas registradas na Justiça Eleitoral, uma saiu do papel e não funciona, diz advogado

29 de dezembro de 2017 500

O prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), não cumpriu praticamente nenhuma das 39 propostas, dividas em 12 metas e apresentadas à Justiça Eleitoral quando do registro de sua candidatura em 2016. Das promessas, somente uma saiu do papel, sendo que as demais, caso o alcaide não reduza suas viagens e bote o pé na estrada, vai terminar seu mandato sem cumprir sequer a metade do que prometeu.

Caetano Neto, advogado e presidente da Associação de Defesa dos Direitos da Cidadania em Rondônia, checou o que foi registrado na Justiça Eleitoral, quando Hildon concorreu à prefeitura, e garante que “das 12 metas estabelecidas como “eixos estratégicos“, título dado as metas, exceto os 45 km de asfalto anunciados como fato concreto de 2017, essa e outras, são ações e programas, ainda deixados pela famigerada administração de Mauro Nazif, somente uma pode-se dizer que Hildon cumpriu quando criou a Secretaria da Família que sem papel definido na Administração Pública e sem atuação prática, de resto, nada saiu do papel.”

Das propostas de Hildon, o documento  que  tem 12 subtítulos: Porto Velho 2030, Mobilidade Urbana, Saneamento, Saúde, Desenvolvimento Econômico, Agricultura, Infraestrutura, Educação, Gestão Pública, Turismo. Secretaria Distrital, Secretaria da Família, (veja as propostas abaixo) somente a última é que pode-se dizer cumprida parcialmente já que, incluída na primeira reforma administrativa em janeiro, de um total de 3 outras promovidas durante o ano de 2017, revela que, a Secretaria da Família, sem objetivo finalístico e sem atribuição/competência para as razões de sua criação, as reformas causaram muito mais o engessamento da atividade pública em detrimento da eficiência e economia anunciadas. “Hildon foi um desastre administrativo”, crítica o advogado.

Dentre as promessas, no item Mobilidade Urbana que aponta 4 programas a ser implantados, uma diz; implantará abrigo de ônibus robustos, amplos, cobertos, com assentos e painel digital com informações sobre linhas, trajetos, geolocalização dos ônibus e tempo estimado da demoras.

Na área de saneamento, Hildon Chaves disse a Justiça Eleitoral que pretende; construir rede de abastecimento de água em 100% da cidade e construir 80% de rede de coleta e tratamento de esgoto, com drenagem e manejo de águas pluviais. Na saúde afirma que vai  implantar a oferta de atendimento ambulatorial 24 horas e criar o sistema de marcação de consultas pelo 0800. Já na Agricultura relata que vai  implantar a criação de cooperativas de alimentos no baixo e alto madeira e a criação do Cinturão Verde e um Novo Mercado Municipal de rede de sacolões e varejistas redimensionando a operação dos feirantes.

“Seja na saúde, no social, econômico, educacional, ribeirinhos, distritos, transporte público e até a criação de um Centro de Formação e Treinamento de Servidores Públicos e Desenvolvimento de Gestão Pública, Hildon Chaves inovou na proposta, entretanto, sua atuação vem demonstrando que a eleição de Porto Velho se deu por divulgação de uma embalagem, ao contrário do produto que somado as promessas de campanha, nada avaliza Hildon Chaves 

(PSDB)  de comemorar sua administração como positiva no ano de 2017.”, destacou Caetano.

Em sua conclusão, o presidente da entidade afirma: “O prefeito de Porto Velho apresenta uma administração que sob a marca de “não sou político, vendeu a prefeitura aos já conhecidos e tradicionais políticos do Estado, a saber; deputados federais, vereadores e agregados partidários, que por meio de cargos e assessorias, escancara uma administração patética, que se sustenta pelos recursos que aportam na cidade via programa do governo federal (viadutos, asfalto, moradias e etc) e os que anuncia, na sua maioria, assegurados na promessa por expectativa de “emenda parlamentar”, diga-se: “balcão de negócio”, revelando assim, que Hildon Chaves(PSDB) veio para atuar como modelo de sempre; o de atender interesses que não são os dos cidadãos de Porto Velho. É pífio seu mandato. O tempo é senhor da razão.”