Integração Sesi-Senai reduz custos e amplia oferta de serviços em Rondônia
A integração das ações do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), do Serviço Social da Indústria (Sesi) e do Instituto Euvaldo Loudi (IEL) foi a solução encontrada pela Federação das Indústrias de Rondônia para superar a retração econômica de 2016 e 2017. Ao contrário de outros estados, onde o Senai e o Sesi tiveram de fechar escolas para se adequar à realidade, em Rondônia a integração proporcionou a economia de recursos sem a necessidade de reduzir as atividades.
E, apesar das dificuldades contextuais, as entidades do Sistema Indústria em Rondônia ampliaram o atendimento e melhoraram a qualidade dos serviços prestados. Em 2017, duas escolas do Sesi-Senai foram inauguradas no interior de Rondônia, contemplando a formação de mão-de-obra para as indústrias da região de Zona da Mata, cuja cidade-polo é Rolim de Moura; e da bacia leiteira, que tem a cidade de Jaru como principal praça.
Para este ano, já está programada para o dia 6 de março, a inauguração da nova escola do Senai em Pimenta Bueno. A nova escola-fábrica, que conjuga ensino regular com ensino profissionalizante, já está formando uma turma de eletrotécnicos para a indústria de bicicletas Ciclo Cairu.
No período de 5 a 9 de fevereiro, o presidente da Federação das Indústrias de Rondônia, Marcelo Thomé, o presidente do Conselho de Representantes da Fiero, Chagas Neto, e o diretor-regional do Sesi-Senai, Valério Duarte, visitaram as escolas do Sesi-Senai em Vilhena, Pimenta Bueno, Rolim de Moura, Ji-Paraná, Ariquemes e Jaru, onde realizaram a abertura simbólica do ano letivo, conversaram com os colaboradores e entregaram uma cópia do Código de Ética do Sistema Fiero, que, simultaneamente com o setor decompliance, regem as relações do sistema com o mercado e com a sociedade.
Na avaliação do presidente do Conselho de Representantes da Fiero, empresário Chagas Neto, as decisões do presidente da Fiero, Marcelo Thomé, apoiadas pelo Conselho de Representantes integrado pelos 20 sindicatos da base da federação, vêm se mostrando corretas para superação das dificuldades enfrentadas pela economia brasileira. “Fico satisfeito quando ouço dos próprios colaboradores que a integração das ações foi uma medida acertada que já apresentam os primeiros resultados positivos”, afirma Chagas Neto.
Em todas as visitas ao interior, o presidente da Fiero, Marcelo Thomé, faz questão de se reunir com os colaboradores para auscultar deles as sugestões para melhorias do sistema. “O principal ativo que temos no sistema são os nossos colaboradores, que fazem a interface com o público externo. Por isso, acredito ser essencial ouví-los, para termos a pulsação exata de como estamos sendo vistos pela sociedade”, reitera Thomé.