Léo Moraes garrou ódio do Hildon e fareja perigo nele num possível predador
Dinossauros amazônicos
Importantes estudos facilitados pelo avanço da tecnologia indicam que a Amazônia está ligada à origem dos dinossauros. Focando uma infinidade de alterações que ocorreram com o planeta no longo prazo, as pesquisas indicam que os dinossauros apareceram entre o Deserto do Saara, a bacia do Congo e a Amazônia quando faziam parte do supercontinente Gonduana.
Essa hipótese surgiu após descobertas de fósseis no Brasil, Argentina e Zimbábue que permitiram a um modelo computacional simular a distribuição dos primeiros dinossauros. Eles dominaram o planeta, ainda sem gente, nos períodos Jurássico e Cretáceo. Os seres humanos só começam a existir na Terra depois que os dinossauros se extinguiram, desenvolvendo-se do primata ao hominídeo apenas nos últimos 200 mil anos.
É uma lei básica da natureza que nela nada se cria, apenas se transforma. Para os dinossauros, a transformação foi cruel, pois representou sua extinção pelo meteoro Chicxulub, há 66 milhões de anos. O mundo de hoje, dominado pelos seres humanos, está caótico, assombrado por presidentes que só falam de si mesmos enquanto o povo sofre. Sabe-se que há um gigantesco meteoro vindo em direção à Terra. Como somos teoricamente mais sábios que os dinossauros, talvez a humanidade consiga se livrar tanto das ameaças do céu quanto de líderes políticos que falam demais e pouco fazem de realmente útil pela salvação de seus povos.
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A interiorização
Com sessões legislativas programadas para acontecer em março em Jaru, na Bacia Leiteira e Ji-Paraná, na região central, a Assembleia Legislativa de Rondônia volta a desenvolver seu programa de interiorização. No caso de Ji-Paraná os deputados vão se reunir durante a Rondônia Rural Show, atração que reúne um dos maiores públicos em eventos no estado. Não faltará plateia e nem eleitores para receberem afagos, como tapinhas nas costas. Beijar e colocar as criancinhas ranhetas nos braços não deve ser esquecido. A feira deverá estar infestada de políticos, de vereadores a senadores.
A força do MDB
Se nas eleições em Porto Velho, o MDB, o antigo manda brasa, não cansa de levar pau nas últimas décadas, nas disputas estaduais o partido tem se dado bem. Já emplacou Ângelo Angelim, nomeado, substituindo Teixeirão, elegeu pelo voto direto os governadores Jeronimo Santana, Valdir Raupp e Confúcio Moura (este reeleito). O partido tem a incrível capacidade de se recriar a cada derrota e costuma não ficar muito tempo fora do poder. Sai das cinzas para voltar ao pódio. Eu lembro esta situação porque muita gente acredita que o MDB é carta fora do baralho para as eleições 2026.
Maior crescimento
Lembro que o maior crescimento de Rondônia ocorreu no governo, do MDB, com Confúcio Moura. Chegou a crescer 11 por cento, um recorde. Patamares dos países asiáticos. Na política, sempre recordo que não se chuta cachorro morto, tampouco se acende vela para defunto ruim. Pois é, os bolsonaristas estão largando o cacete em Confúcio, o ex-governador Ivo Cassol, outro possível candidato ao governo estadual no ano que vem sempre que abre o bico sobre política larga o pau em El Carecon que entra na parada ao CPA Rio Madeira, com a máquina federal nas mãios. E mais: desde que foi eleito deputado federal e prefeito de Ariquemes, nunca mais ele perdeu eleição.
Quebrando favoritismo
O MDB em Rondônia é o partido das viradas. Jeronimo Santana virou em cima de Odacir Soares, Valdir Raupp saiu em desvantagem e virou a eleição em Chiquilito Erse. Nas duas eleições que disputou, Confúcio não era favorito, mas deixou para trás João Cahula, apoiado por Cassol e o ex-senador Expedito Junior. Estava tão ruim nas pesquisas no segundo mandato que chegou a considerar sua desistência do pleito. Está certo também que o partido as vezes faz burradas homéricas, como foi o caso da escolha do então presidente da Assembleia Legislativa, Maurão de Carvalho, para disputar o Palácio Rio Madeira. Maurão já estava mais sujo do que poleiro e atualmente está preso por tantas maracutaias cometidas.
Obras de Hildão
Os tucanos querem, que o prefeito Leo Moraes (Podemos) lembre nas obras que está para inaugurar todas edificadas pela gestão anterior o nome do ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB), que deixou tudo prontinho, faltando pouca coisa para a conclusão como é o caso da maternidade municipal e alguns postos de saúde em reformas. Mas é mais fácil galinha criar dentes, pois Leo garrou ódio do ex-alcaide e fareja perigo nele num possível predador daqui quatro anos. Ocorre que se Hildão perder a disputa ao Senado ou ao governo, virá quente e fervendo para disputar o Prédio do Relógio. Que Leo fique atento também a Fenando Máximo, pois ele também perdendo eleição em 2026, será outro predador com farras afiadas.
Via Direta
*** A Câmara de Vereadores da vizinho capital acreana Rio Branco resolveu cortar de seis para quatro viagens por ano para cada vereador. Desta forma espera economizar recursos para a municipalidade *** Em Porto Velho nem se cogita a redução de viagens e os atuais edis querem mesmo é uma cota de funcionários indicados para serem comissionados no Prédio do Relógio como é tradição por aqui. Cada legislativo economiza como pode, né? *** Como comprar hospital em Rondônia é sinônimo de negociata, o governador Marcos Rocha desistiu de comprar um estabelecimento hospitalar para substituir o decaído Pronto Socorro Joao Paulo II. A oposição garante que foi uma desistência “midiática”...
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POLITICA & POLÍTICOS (CARLOS SPERANÇA)
Colunista político do Jornal "DIÁRIO DA AMAZÔNIA", Ex-presidente do SINJOR, Carlos Sperança Neto é colaborador do Quenoticias.com.br. E-mail: csperanca@enter-net.com.br