Nem tudo que parece genial e é tentado na Amazônia dá certo
Lições incontáveis
Pela mística e pela prática, nem tudo que parece genial e é tentado na Amazônia dá certo. Muitos que dão nomes a ruas e monumentos perderam a vida ou sofreram sérios prejuízos com sonhos que miravam lucros fantásticos e acabaram em ruínas.
Alguns, ao custo de muito sacrifício, prejuízos e vidas, como no projeto ferroviário, foram concluídos parcial ou totalmente ao longo de décadas, mas outros tiveram um fim inglório.
Quando a borracha tinha o mesmo status de “jabuticaba” que o nióbio tem hoje, abastecia mais de 90% das necessidades mundiais. Foi aí que um caso crucial e exemplar de biopirataria liquidou o ciclo.
Outro caso ruidoso de resultado inglório foi a Fordlândia, que também tinha a borracha por motivação. Impondo padrões em desacordo com a realidade regional, o projeto começou a fracassar com a incapacidade dos gestores de aproveitar os conhecimentos dos povos da floresta para adaptar seus projetos à realidade local.
Para enfrentá-las, os “gringos” apelaram até à intervenção militar. Seus administradores enlouqueceram ou sucumbiram às doenças tropicais favorecidas pela agressiva transformação ambiental provocada pela monocultura. A Amazônia apresenta lições incontáveis.
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Obras aguardadas
A expectativa nos meios políticos de Rondônia, é que a grande vitória do presidente Bolsonaro em Rondônia, mais a eleição do seu ungido Marcos Rocha ao governo do Estado, represente apoio significativo a conclusão de obras federais na região. Temos a ponte do Madeirão na região do Abunã, a dragagem do Rio Madeira, a projetada ponte binacional em Guajará Mirim e a Usina Hidrelétrica de Tabajara em Machadinho do Oeste.
Presídios federais
Recém-inaugurada, a penitenciária federal de Brasília foi estruturada com agentes das unidades de Campo Grande (MS), Mossoró (RN), Catanduvas (PR) e Porto Velho (RO). Com a medida favorecendo o Distrito Federal, as demais unidades ficaram desfalcadas para o cumprimento das suas obrigações. Como se vê, cobriu-se um santo, e descobriram ao mesmo tempo, outros quatro. Coisa de louco!
Uma retomada
É bem provável que os deputados estaduais da capital que não lograram a reeleição retomem as respectivas carreiras políticas disputando cadeiras na Câmara de Vereadores de Porto Velho em 2020. Dois deles, inclusive já foram vereadores, antes da ascensão a Assembleia Legislativa, casos de Hermínio Coelho e Ribamar Araujo. Ambos merecem uma nova chance para recomeçar. Trabalharam bem no Legislativo estadual.
Haja cassados
A temporada tem sido cruel para os prefeitos rondonienses, não bastasse à falta de recursos e a opinião publica no pé por causa de deficiências crônicas no atendimento na saúde e escassez de ações na esfera de infraestrutura. Prefeitos de municípios importantes, como Vilhena (Rosane Donadon), Rolim de Moura (Luizão do Trento) e Pimenta Bueno (Juliana Roque) deixaram os cargos.
Um novo MDB?
Em Rondônia, com as derrotas do senador Valdir Raupp e da deputada federal Marinha Raupp, um novo MDB surgirá, agora sob as rédeas do senador eleito Confúcio Moura e do deputado federal Lucio Mosquini. O carcará sanguinolento Tomás Correia, que decidia as coisas a tapas será defenestrado. Cogita-se que seu sucessor será Emerson Castro, aquele que apanhou na última convenção do partido.
Via Direta
*** Ainda bem que o cara não se reelegeu a deputado federal *** O sujeito vendia facilidades para conseguir regularizar terras de parceleiros a quilombolas. Coisa de louco *** O conhecido “edifício das amantes” dos políticos em Porto Velho está quase desocupado *** O que será que aconteceu? Será que todo ano tem troca-troca de amásias?
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POLITICA & POLÍTICOS (CARLOS SPERANÇA)
Colunista político do Jornal "DIÁRIO DA AMAZÔNIA", Ex-presidente do SINJOR, Carlos Sperança Neto é colaborador do Quenoticias.com.br. E-mail: csperanca@enter-net.com.br