O chilique do gerente no WhatsApp

14 de fevereiro de 2018 833

Porto Velho, RO – Os áudios atribuídos a mais um membro em cargo de chefia lotado na Prefeitura de Porto Velho é de assustar: não pela reclamação, que pode até ser válida essencialmente – politicamente falando, mas por conta da forma de exposição.

Aparentemente, os agentes públicos estão ignorando o poder do WhatsApp. E o pior é que não estão aprendendo com os erros do passado, principalmente os do passado recente.

Se um componente do alto escalão na gestão tucana caiu justamente por ficar de conversa fiada no aplicativo (embora me pareça mais que isso), mesmo com todos os elogios e resultados positivos apresentados, o parâmetro para que faça soar o sinal de alerta deveria ter sido alterado, colocado bem lá embaixo!

Imagine só se você estivesse na condição de coordenador de grupo e, insatisfeito com os resultados de determinada missão, passasse a agir e falar como se emulando Satanás com um prego enfiado debaixo do pé.  

Pense, ainda, que essas falas seriam jogadas em um grupo criado pretensiosamente a fim de resguardar informações seletivas de determinado filão administrativo. Será que ao descer a lenha desrespeitando não só as pessoas sob seu comando, mas também ex-prefeitos, o próprio vice-governador e o Carnaval de Rondônia teria como render algo de positivo? Será que tamanho homem dando chilique – um verdadeiro ataque de pelanca – detém condições de ser respeitado? Será que a postura não fez os áudios vazarem?

Às vezes o conceito de vestir a camisa é completamente distorcido. É possível ser fiel e leal ao patrão sem atrapalhar seus passos.

Afinal, ninguém consegue andar regularmente com as gônadas batendo nos pés. Obs: o teor do papo furado é impublicável. 

VISÃO PERIFÉRICA

POR: VINICIUS CANOVA